Os chefes de missões da ONU na África Ocidental afirmaram num comunicado divulgado na segunda-feira à noite estar preocupados com “a falta de garantias de estabilidade duradoura na Guiné-Bissau”.
Os subscritores do documento justificam a apreensão por não haver “um clima de estabilidade duradoura na Guiné-Bissau, apesar das elevadas expectativas” criadas com “a restauração da ordem constitucional com as eleições de 2014”.
Os chefes de missão da ONU na África Ocidental exortam “os actores políticos e institucionais guineenses a estabelecerem vias de diálogo” e “um ambiente propício à execução do programa de desenvolvimento do país”.
O documento foi divulgado após o adiamento na segunda-feira para data a anunciar da discussão e votação do Programa de Governo no Parlamento. O adiamento deveu-se a doença do presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá.
Eleições na região
Os responsáveis pela presença da ONU na sub-região analisaram na sexta-feira, em Abidjan, os processos eleitorais na África Ocidental.
As legislativas e presidenciais do próximo ano em Cabo Verde mereceram especial atenção pelas expectativas quanto à consolidação do processo democrático naquele país, assim como as eleições, igualmente em 2016, no Níger, Benim, Gana e Gâmbia. Os participantes na reunião congratularam-se pelas eleições “pacíficas e transparentes” na Nigéria, Togo, Burkina Faso, Costa do Marfim e Guiné Conacri.
Terrorismo
Os “grupos terroristas no Mali” mereceram igualmente atenção privilegiada dos diplomatas, que condenaram “os ataques terroristas registados nas proximidades da Bacia do Lago Chade” e lamentaram “as consequências humanitárias” daquelas acções.
jornaldeangola\\Conosaba
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