A União Europeia (UE) vai disponibilizar 15 milhões de euros para um projeto de apoio ao desenvolvimento rural sustentável da Guiné-Bissau, anunciou hoje o chefe da Delegação da UE em Bissau.
"A abordagem centra-se na boa governação e na valorização do potencial agrícola do país, vetor de desenvolvimento socioeconómico e de soberania alimentar", referiu Victor Madeira dos Santos, durante a cerimónia de assinatura do acordo de financiamento com o governo guineense.
O projeto intitulado "Ações coletivas e territoriais integradas para a valorização da agricultura" vai abranger as regiões de Quinara e Tombali, no sul, e de Bafatá, no centro do país.
O projeto enquadra-se na iniciativa europeia UE-ACTIVA e vai apoiar durante 48 meses atividades identificadas pelo governo, pela sociedade civil e por parceiros.
O dinheiro será destinado a três tipos de ações: elaboração de planos de desenvolvimento agrícola regionais, reabilitação de caminhos (que possam melhorar igualmente o acesso aos serviços de saúde) e reforço de competências da população.
"A resolução dos problemas de segurança alimentar implica uma ação durável de desenvolvimento sustentável", justificou Victor Madeira dos Santos.
A Cooperação Portuguesa (Camões - Instituto da Cooperação e da Língua) é cofinanciadora.
A iniciativa UE-ACTIVA pretende contribuir para o objetivo "Fome zero" da Aliança Global para a Iniciativa de Resiliência (AGIR) no Sahel e na África Ocidental.
A meta consiste em reduzir a insegurança alimentar crónica na sub-região e aumentar a capacidade de resistência das populações afetadas, preservando o meio ambiente e melhorando as capacidades de adaptação às mudanças climáticas.
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