O líder do Partido Democrático Republicano dá, este domingo, uma entrevista à TSF na qual aborda, entre outros temas, a prisão de José Sócrates.
Para Marinho e Pinto “o engenheiro José Sócrates não devia estar preso” e a sua detenção implica uma “violação flagrante daquilo que deve ser a Justiça num Estado moderno e democrático”.
“Investiguem, reúnam provas e depois prendam”, diz o antigo bastonário da Ordem dos Advogados aos microfones da TSF, defendendo ainda que a Justiça tem falhado no cumprimento dos “valores fundamentais do Estado de Direito”.
“A questão está toda à volta da corrupção. O engenheiro José Sócrates gasta acima das suas posses e há um amigo de infância que o abastece de dinheiro. A Justiça tem que provar que a proveniência desse dinheiro é ilícita e que esse dinheiro veio da corrupção. Não é lançar presunções para a Comunicação Social”, sustenta.
Na opinião de Marinho e Pinto, a Justiça tem que “investigar e encontrar factos que comprovem a sua tese e não fazer o que tem andado a fazer”, que na sua opinião se resume a “prender para a comunicação social, chamando as câmaras de televisão e fazendo um circo mediático”.
Ainda assim, o agora político garante que não põe as “mãos no lume por Sócrates, nem por nenhum político” mas exige, “como cidadão e advogado, que se respeitem os valores fundamentais da Constituição da República Portuguesa e do Estado de Direito”.
“E isto seja com José Sócrates, com Duarte Lima, com Isaltino Morais ou com Oliveira e Costa. Seja com quem for. Isto é uma negação qualificada dos valores fundamentais do Estado de Direito”, conclui.
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