quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

«CONSUMO» ACOBES CONSIDERA DE "MÁ-FÉ" AUMENTO DE PRODUTOS DA PRIMEIRA NECESSIDADE NA GUINÉ-BISSAU



Bissau, 26 Fev 15 (ANG) - O Secretário-geral da Associação Nacional de Consumidores de Bens e Serviços da Guiné-Bissau (ACOBES), considerou de "má-fé" o aumento dos preços dos produtos de primeira necessidade no mercado nacional pelos comerciantes.

Em declarações à Agência de Notícias da Guiné - ANG, Bambo Sanha disse que o governo deve assumir as suas responsabilidades no sentido de regulamentar os preços ou seja fixar o valor máximo por cada produto da primeira necessidade.

“O comércio livre não significa anarquia. O mercado livre não significa que o preço não pode ser regulamentado e que o executivo através do Ministério do Comércio deve controlar as actividades dos comerciantes sobretudo em termos de preços de diferentes produtos no mercado nacional”, defendeu Bambo Sanha.

Explicou que, normalmente os preços de produtos aumentam quando a procura é maior que a oferta, o que, segundo Bambo, não é o que se verifica neste momento, “porque actualmente não há rotura de nenhum dos produtos”. 

O Secretário-geral da ACOBES indicou alguns produtos entre os quais os fios eléctricos em que um rolo de 100 metros que custava 17 mil francos Cfa agora subiu para 25 mil francos CFA, para não falar de açúcar, farinha, arroz e produtos de higiene cujos preços igualmente dispararam. 

“Nos últimos tempos os comerciantes estão a contestar as actividades da empresa Bissau Link contratada pelo governo para fiscalizar a acção dos importadores. Mas isso não deve ser motivo para o aumento do preço de alguns produtos no mercado, disse”, Bambo Sanha.

Acrescentou que o serviço que a empresa Bissau Link faz é paga pelo governo razão pela qual os comerciantes não devem incluir ou aplicar essa acção no desalfandegamento das mercadorias.

Bambo Sanha explicou que o desalfandegamento de produtos é feito mediante o parecer de Bissau Link, por isso considerou de normal a actuação desta empresa. 

Mesmo assim, o presidente da ACOBES disse que qualquer comerciante que sente lesado com a actuação da empresa que apresente queixa ao Ministério do Comércio.

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