sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

DEPUTADO SOLA INQUILIN DEFENDE REGRESSO (A GUINÉ-BISSAU) DE EXPATRIADOS POR MOTIVOS POLÍTICOS

Deputado Sola Inquilim

Bissau 27 Fev. 15 (ANG) – O deputado da bancada do Partido da Renovação Social (PRS), Sola Inquilim Nabitchita pediu que sejam autorizados o regresso de todos os cidadãos guineenses que por motivos políticos se encontram no estrangeiro.

O deputado que falava quinta-feira no parlamento, no período antes da Ordem do Dia, questionou o porquê de Carlos Gomes Júnior, Francisco José Fadul, António Ali Silva e outros não podem regressar ao pais.

Disse que a vida humana é a coisa mais preciosa e deve ser protegida, apesar de que na Guiné-Bissau ninguém parece levar este facto em consideração.

"Estes concidadãos foram proibidos de voltar à sua terra natal enquanto que os criminosos estão a circular livremente nas ruas de Bissau, depois de terem cometido várias atrocidades e assassinatos", criticou.

Declarou que agora temos um novo poder instalado, tendo questionado do porquê que não há nenhum inquérito da parte das novas autoridades nacionais no sentido de julgar os presumíveis autores dos referidos crimes de acordo com a lei em vigor .

Aquele deputado adiantou ainda que comportamentos destes obrigam a alertar o poder político a agir com a finalidade de permitir que a vida humana esteja no centro da atenção de todos.

Por seu turno, Yafai Sane deputado da bancada do P A I G C para o Circulo da Europa, disse que o número de emigrantes guineenses aumentou consideravelmente em Espanha e Portugal principalmente no período do conflito militar de 1998.

Informou que os emigrantes no tempo da crise económica são os primeiros a perder empregos dado as suas vulnerabilidades contratuais por estarem nos sectores de actividades muito sensíveis, não obstante serem os que se expõem aos trabalhos de riscos.

"Esta e a realidade em todos os países europeus. A título de exemplo, em Espanha concretamente em Andaluzia, os emigrantes guineenses, são mais de seis mil, mas apenas 500 estão inscritos oficialmente, não obstante serem considerados os mais disciplinados “ informou Yafai Sane.

O deputado do PAIGC para o Circulo da Europa disse que actualmente quatro conterrâneos estão presos em Espanha por delito comum.

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