Na qualidade de um dos jovens que muito cedo abraçou causa dos 15, que viria a transformar-se no gigante na arena política guineense, o Movimento Para a Alternância Democrática (MADEM G15), que, em menos de 8 meses da sua existência, escreveu uma das mais brilhantes páginas da história política da Guiné-Bissau, desde a abertura política no ano de 1992, com a abolição do art.º 4 da Constituição da Republica da República, não posso ficar indiferente à evolução política no país, e sobretudo a situações internas, reais ou imaginárias, susceptíveis de provocar algum mal-estar.
Não tenho dúvidas nenhumas de que o partido, MADEM G15, sta san, i firma Tchan suma pé di bissilon, porque tem uma liderança esclarecida e comprometida com o povo, de cujos sacrossantos interesses jurou defender, mesmo que seja a custa do sacrifício supremo.
Mas também não deixo de manifestar a minha preocupação por aquilo que considero de “rumores” que os adversários do MADEM G15 procuram sempre espalhar o intuito de criar a desconfiança entre os dirigentes, a apreensão entre os militantes e simpatizantes, por forma a ensombrar as grandes conquistas que este partido vem alcançando.
Falando de nomeações, é bom que todos se consciencializem de que os cargos não são cativos, e os que são chamados a ocupá-los não devem considerar-se donos ou insubstituíveis.
A nomeação para o desempenho dos cargos no Governo é feita com base em critérios variados, mas o que mais conta, além da formação académica que o nomeado ou o sujeito deve ter, é a confiança política, ou confiança ds sua Exc.General presidente.
Em relação a equipa governamental, o Chefe do Executivo, se assim entender, pode a qualquer momento fazer a avaliação dos membros do governo e após uma profunda reflexão, propor ao Presidente da República, mudanças ou exonerações, por uma questão estratégica. Isso e factível em toda a parte e a Guiné-Bissau não deve ser uma exceção a essa elementaríssima regra.
E no nosso contexto em que, à luz da CR, o Presidente da República dispõe de amplos poderes executivos, ele pode tomar, em concertação com o Chefe do Executivo, as medidas cirúrgicas, ou globais (no caso de remodelações mais profundas), sempre na procura de melhores resultados.
A esperança depositada pelo povo Guineense neste regime é tão grande que não se vai tolerar nenhum erro. O Governo não pode de forma alguma defraudar as expectativas, porque tem um missão especifico a realização das eleições legislativas de 18 de dezembro
Daí a razão porque todos os Guineenses devem estar mobilizados atrás daquele que foi eleito, em sufrágio universal, direto e secreto, o jovem General Umaro Sissoco Embaló, nos seus esforços que está a levar a cabo para projetar outra imagem da Guiné-Bissau, junto da comunidade internacional.
Temos que nos preparar para as medidas, algumas rigorosas, e outras até radicais, no combate à corrupção, a diskarna de apropriar-se daquilo que a todos pertence para se enriquecer ilicitamente e a tudo quanto tem impedido a descolagem deste país.
É no prosseguimento desse esforço que se fez esta operação cirúrgica, com a nomeação de um quadro dirigente de referência, jovem como o ministro das finanças cujo objetivos preparar legislativas do dezembro.
Com o background deste eminente quadro dirigente, o Eng. Nuno Gomes Nabian, pode dormir tranquilamente, porque terá uma colaboração sincera de alguém que conhece ISTO de côr e salteado, aquele que conhece os “ins. e outs”, como diria em Inglês, aquele que nunca se obcecou pelo poder, caso contrário, teria tudo ao seu dispôr no seu Prs, partido de que foi sempre a sua casa.
Lanço um vibrante apelo a todos, para que cada um, na sua crença, continue rezando para que reine a paz, a estabilidade e a concórdia, na pátria de Cabral.
Que cada um esteja vigilante e participe no controlo do Governo, porque afinal, nós, o povo é que somos os detentores do poder verdadeiro, através dos nossos cartões de voto.
A melhor forma de pagar o nosso “kinhon” é de nos envolvermos, de nos interessarmos e apoiar o Governo nas suas ações, elogiando o elogiável, e criticando o criticável, de forma positiva, pá djunda oredja.
Mas que os membros do Governo, sobretudo os que estão no sector da preparação da eleição legislativas, seja uma realidade.
Pois cada governante é responsável pelo seu pelouro.
Somos todos Guineenses, por isso temos por obrigação de prestar a máxima colaboração a este Governo, para no fim prestar-nos as contas.
Deus abençoe a Guiné-Bissau!
18 de dezembro kana falha.
Por: yanick Aerton
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