quarta-feira, 20 de julho de 2022

Guerra Ucrânia/Rússia: GOVERNO CIENTE SUBIDA GENERALIZADA DO PREÇO DE PRODUTOS


O Governo considera accionar mecanismo para colmatar a subida generalizada do preço de produtos, sobretudo, da primeira necessidade nos mercados que continua a aumentar mesmo com a redução da base tributária.

A promessa deixada, hoje (19/07), pelo ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, após a visita efectuada à Direcção-Geral das Alfândegas.

O ministro que se fez acompanhar na visita com o Secretário de estado do Orçamento, diz que apesar da redução da base tributária por parte do executivo aos comerciantes para colmatar as inflações do preço nos mercados, a medida não está a reflectir nos consumidores.

“O governo adopta medida para mitigar a situação vigente no mundo. Reduzimos a base tributária e estamos a ter uma perda enorme justamente para permitir que a população tenha acesso ao produto da primeira necessidade em baixo custo mas, o que estamos a constatar nos mercados é que não está a ser verificada e o estado está a sofrer com a perda e a população continuam a ser sufocado com os preços dos produtos da primeira necessidade”, diz garantindo que “ conjuntamente com o ministério do Comércio, o governo vai adoptar uma decisão relativamente a essa situação, porque temos que estar virado ao povo e temos que estar ao interesse do povo. Vamos ver o que podemos fazer para que a situação seja colmatado e também é bom que não esquecemos que é um problema global, cada país está a dotar a medida conforme a sua própria regra e a Guiné-Bissau adoptou mas, infelizmente não está a impactar na vida da população”, diz o ministro das Finanças.

Não obstante, o governante nega que a solução passa na reposição da base tributária que vigorava anteriormente. “Não vamos fazer um estudo, como sabe não podemos tomar uma decisão sem fazer um estudo prévia, temos toda uma estrutura que vai reunir para procurar o melhor caminho, a decisão tinha sido tomada de uma forma colegial, mas vamos procurar o melhor para o país”, concluiu.

Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosba do Porto

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