quarta-feira, 29 de junho de 2022

ESTUDANTE GUINEENSE NO BRASIL DENUNCIA EXISTÊNCIA DE REDE DE VENDA DE CARTA DE CONDUÇÃO DA GUINÉ-BISSAU


Alguns cidadãos guineenses conduzem automóveis nas vias públicas do Brasil sem, no entanto, passarem pela escola de condução. A prática, segundo a associação dos estudantes, é facilitada por uma rede de falsificação de cartas de condução, em Bissau.

O presidente eleito da Associação dos Estudantes da Guiné-Bissau no Estado do Ceará procurou a Rádio Sol Mansi (RSM), nesta quarta-feira, para denunciar a produção “ilegal” das cartas de condução na Guiné-Bissau que permitem os cidadãos guineenses conduzirem automóveis nas vias públicas de cidade de Fortaleza, no Brasil.

Aos microfones da RSM, Tedse Silva Soares da Gama, explica um dos responsáveis na Guiné-Bissau, embora não saiba se é do ministério dos transportes ou viação, que está a vender as cartas de condução guineense.

Tedse explica ainda que a carta é produzida a partir da Guiné-Bissau e as pessoas pegam a mesma carta solicitando uma Carteira Nacional de Condução e fazem os serviços de uber (taxista).

“Pior de tudo é que um responsável na Guiné-Bissau disse a um cidadão guineenses aqui no Brasil que estaria disponível a facultar este documento para quem quiser. A gravidade desta situação demostra que possivelmente estão várias pessoas envolvidas neste esquema”, denuncia Soares da Gama.

O presidente da associação dos Estudantes guineenses no Estado do Ceará disse que o estado brasileiro poderá impedir a utilização da carta de condução da Guiné-Bissau “por causa da irresponsabilidade de alguns governantes guineenses”.

“Uma pessoa que nunca foi instruída numa escola de condução terá em mente que tem passe livre para matar, porque nem todo o mundo é dado possibilidade de conduzir”, alerta.

Visivelmente revoltado com a situação, Soares da Gama pede as autoridades para assumirem as suas responsabilidades, porque “estas situações é que nunca dão o respeito suficiente ao país”.

“Não devemos estar a vender os nossos documentos e isso é a mesma coisa que vender o nosso próprio país”, lamenta o estudante guineense no Brasil.

Soares da Gama pede ainda os jovens para terem a coragem de denunciar sem medo das consequências que poderão advir”

Uma rede de venda e compra de cartas de condução na Guiné-Bissau permite a atuação de alguns cidadãos guineenses no Brasil como condutores de automóveis. O assunto mereceu a preocupação e denúncia do eleito presidente dos Estudantes da Guiné-Bissau no Estado do Ceará, Tedse Silva Soares da Gama.

Por: Luizinho Jorge Ca, a partir de Redenção Brasil para a Rádio Sol Mansi

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