A União nacional dos trabalhadores da Guiné (UNTG) denuncia bloqueio de salários de mais de quinhentos funcionários há mais de um ano. Enquanto isso, os sindicatos não desmarcam que começaram mais uma vaga de paralisação na administração pública
A denúncia foi feita, esta terça-feira, pelo porta-voz da organização sindical, durante habitual conferência de imprensa para tornar pública a atual situação dos servidores públicos do país.
Malam Homi Indjai, membro da comissão negocial, denuncia ainda a contratação das pessoas estranhas em substituição dos funcionários efetivos que aderiram a greve.
“Este Governo bloqueou salários de 553 pessoas desde agosto de 2020, até neste momonte, estamos a falar de um governo com salários em atraso de dez meses dos funcionários de saúde cerca de dois mil pessoas, estamos a falar de um governo em que o ministro contrata os filhos dos membros do governo para substituir os funcionários efectivos porque aderiram a greve”, acusa.
Perante esta situação Homi Injai, afirma que o governo não tem condição de ultrapassar as constantes paralisações na função pública já a dez meses.
“Penso que o governo não está em condições de por fim as sucessíveis greves convocadas pela UNTG”, sustenta o sindicalista que explica ainda que neste momento o governo está a elaborar o Orçamento Geral de Estado 2021-2022.
A UNTG e o governo estão de costas viradas, numa altura em que se verifica as sucessivas paralisações na administração pública do país já dez meses, com o impacto negativo nos sectores de saúde e da educação.
Por: Ussumane Mané/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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