Os subsídios destinados aos agentes da força de segurança, que fazem serviços nos diferentes bancos comerciais, em Bissau, não chegam completos aos seus destinatários, soube o Capital News, através das “vítimas dessa realidade”.
O CNEWS sabe que o valor real pago pelos bancos aos agentes contratados é fixado em 150 mil francos CFA, por cada elemento. No entanto, os destinatários “só recebem 30 mil francos CFA, com um desconto de três mil Francos CFA, por parte do Ministério do Interior”, revelou a fonte.
O confidente do CNEWS explica que no contrato assinado entre o Ministério do Interior e os bancos, consta que “no final de cada mês, o valor global é desembolsado para os serviços das finanças do Ministério”, que posteriormente procede o pagamento através dos seus tesoureiros, aos agentes da Polícia da Ordem Pública (POP), da Polícia da Intervenção Rápida (PIR) e aos elementos da Brigada da Intervenção e Reserva da Guarda Nacional (BIR), que garantem segurança às instalações dos diferentes bancos comerciais, na capital guineense.
A fonte informa ainda que os pagamentos são feitos “presencialmente” o que tornava difícil descobrir o valor real que é mandado pago pelos bancos, aos agentes.
Caso semelhante é verificado na Assembleia Nacional Popular (ANP) e na Agência de Navegação Aérea em África e Madagáscar (ASECNA), onde os elementos de segurança deviam estar a receber 130 mil francos CFA, mas este valor “foi fixado em 45 mil francos CFA, pelo Ministério do Interior”, disse a fonte.
Contatada pelo CNEWS, a fonte de um dos bancos não confirmou e nem desmentiu as informações, alegando não querer “entrar em polémica”.
Por CNEWS com Conosaba do Porto
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