Os Sindicatos dos professores defendem, hoje (12/02), como legais as sucessíveis vagas de greve que tem sido observado no sector do ensino público do país.
A defesa dos sindicatos vem na sequência das últimas informações controversas que dão conta que alguns professores já disponibilizaram para retomar as aulas uma vez que está em curso a greve no sector.
Perante estes factos, os sindicatos apelam a confiança dos professores nas orientações das sucessivas greves.
Segundo as declarações do porta-voz do sindicato, Bunghôma Duarte Sanhá, durante uma entrevista à Rádio Sol Mansi (RSM), a propósito de uma visita às regiões do país para informar sobre a situação de negociação e comportamento do governo face ao memorando do entendimento.
“Estamos a chamar todos os professores atenção para estarem sempre fortes, coesos e unidos em prol de combater flagelo que abalou o sistema Educativo, ditadura, ma fé, desumano”.
Bunghôma encorajou por outro lado os professores a não terem medo das faltas que estão a ser marcadas, porque estão a acompanhar o desenrolar atentamente.
“Conhecem as leis que quando uma pessoa não for ao trabalho tem que ser marcada a falta e ser descontada, há outra lei que diz que quando o mês termina em 30 dias os trabalhadores tem que ser pagos”.
Confrontado sobre a questão dos professores que promoveram a conferência de imprensa a pedir os pais encarregados de educação a deixarem os seus filhos para irem à escola, Bunghôma disse que “quando divulgaram os resultados Eleitorais quantas pessoas foram para o hospital por causa das crises e hipertensão”.
“Cabral dizia que nem todos os letrados que são letrados, há letrados analfabetos”
As escolas públicas do país, há mas de um mês, só funcionam duas vezes por semana, isto é, segunda e sexta-feira, na sequência das greves das centrais sindicais.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Turé da Silva/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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