O Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz e Democracia e Desenvolvimento da Guiné-Bissau apelou hoje aos eleitores guineenses para votarem na segunda volta das presidenciais e para evitarem ceder os seus cartões de eleitor a terceiros.
Num comunicado, divulgado à imprensa, o movimento encoraja os cidadãos a cumprirem o seu "dever cívico" de "participação ativa e responsável no exercício da cidadania" e "abdicarem de cederem os seus cartões a terceiros para evitarem que os seus direitos inalienáveis sejam privados por interesses ínfimos".
O Movimento Nacional da Sociedade Civil pede também à Comissão Nacional de Eleições para promover ações de educação cívica em todo o território e pede ao Governo guineense e comunidade internacional para apoiarem financeiramente aquele órgão eleitoral.
Às autoridades judiciais, especialmente à Polícia Judiciária, o Movimento Nacional da Sociedade Civil pede para "tomarem medidas severas no combate ao fenómeno de compra de cartões" e a apresentar à justiça os "autores materiais e seus mandantes" de uma prática que, refere, "tende a roer e derrubar a jovem democracia na Guiné-Bissau".
Na primeira volta das eleições presidenciais, realizada a 24 de novembro, a taxa de abstenção foi de cerca de 25%, uma das mais altas registadas na Guiné-Bissau.
A Guiné-Bissau vai realizar a segunda volta das presidenciais no dia 29.
A segunda volta, cuja campanha eleitoral vai decorrer entre os dias 13 e 27, vai ser disputada por Domingos Simões Pereira, candidato apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e Umaro Sissoco Embaló, candidato do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15).
Conosaba/Lusa
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