O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, nega ter incentivado os militares para recurso à força e violência para remover o Presidente da República (PR) das funções
“Não tenho a intenção de explicar as minhas palavras porque quando falo assumo integralmente a minha responsabilidade e tenho a consciência que independentemente das minhas palavras haverá sempre tentativa de deturpações”, afirma.
Numa entrevista exclusiva à Rádio Sol Mansi (RSM), Domingos Simões Pereira diz que, durante as manifestações do sábado (25 de Maio), apenas foi pedido às forças armadas para abrirem “alas” que visam permitir o povo confrontar o seu Presidente da República (José Mário Vaz) com a necessidade de respeitar a ordem constitucional.
Domingos Simões Pereira considera a dificuldade de interpretação das suas palavras e que não visam incentivar um golpe de Estado no país e seria “completamente absurdo” estar a associar a plataforma dos partidos políticos que constituem maioria parlamentar a intenção de golpe.
Na mesma entrevista à RSM, o líder dos libertadores sustenta que não tem impasse no Parlamento em relação ao primeiro-secretário da mesa (reivindicado pelo Partido da Renovação Social e as pessoas são forçadas a pensar que existe instabilidade que visa desviar atenção.
Sobre o impasse na escolha do segundo-vice presidente da mesa do parlamento (que deverá ser ocupado por MADEM G-15) Simões Pereira considera de “falta questão” e mais um elemento de distracção criado ao povo porque existem situações mais urgentes que devem ser resolvidas.
Simões Pereira diz ser terrível a situação no Parlamento porque segundo a lei, conforme o número dos deputados os partidos é que propõem os nomes mas a maioria dos deputados tem que votar a favor para preencher o lugar e isso levou o PAIGC a propor o nome de Cipriano Cassamá e 96 por cento dos deputados estiveram de acordo.
Notabanca recorda que; “PAIGC foi destituído do poder em 2014 não fez golpe de Estado, não é agora que venceu de novo e detém maioria parlamentar é que fará golpe de Estado”. Assegurou DSP num comício popular em Bissau.
O mandato do Presidente Mário Vaz termina a 23 deste mês.
Conosaba/Notabanca
Sem comentários:
Enviar um comentário