O Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados saiu às ruas, esta segunda-feira, 24 de Junho, para convidar o presidente do parlamento, Cipriano Cassama, à assumir a Presidência da República interinamente até a realização das eleições presidenciais marcadas para o dia 24 de Novembro do ano corrente.
A manifestação começou no espaço verde de bairro D’ajuda terminou no prédio de correios, alguns metros do parlamento, com a entrega da carta aberta ao presidente e primeiro vice-presidente da ANP, encorajando o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassama, à assumir as funções interinas do presidente da república, após o fim do mandato do presidente da república cessante, José Mário Vaz.
Depois de algumas resistências de força de segurança em deixar os marchantes chegar próximo ao ANP, finalmente conseguiram o mais próximo possível e uma delegação do MCCI, foi recebida pelos responsáveis da mesa de assembleia e entregaram a carta aberta.
Depois de entregar a carta ao presidente e primeiro vice-presidente da ANP, Sumaila Djaló, porta-voz dos inconformados, afirma aos jornalistas que receberam as garantias de que as suas preocupações vão chegar à plenária.
“Garantiram-nos que vão fazer chegar o manifesto e vamos acompanhar o processo neste manifesto, se não foi tratado nós vamos dar tratamento a Constituição da Republica e ao valor da democracia e ainda vamos continuar esta luta”, promete Sumaila avisando que “não interessa o que as pessoas dizem e nem o número das pessoas participantes nas manifestações mas sim aqueles que estão presentes”.
Sumaila Djaló disse que mais uma vez estão para defender a democracia e legalidade.
“ Estamos aqui também como guardião de constitucionalidade e de constituição da república, o presidente José Mário Vaz foi escolhido para ser garante de paz e estabilidade no país mas que trai todo o povo da Guiné- Bissau”, sustenta.
Durante a marcha, os manifestantes teceram várias críticas ao Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, Biaguê Na N’tan, a quem é acusado de imparcialidade em relação a algumas denúncias feitas publicamente pelos alguns políticos.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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