O Presidente da República José Mário Vaz disse hoje que o Estado é um péssimo gestor porque não cuida das coisas, não zela interesse naquilo que é o comum.
José Mário Vaz que falava da sua experiência profissional esta sexta-feira aos estudantes da Universidade Lusófona da Guiné, acrescenta que o Estado utiliza recursos de qualquer maneira porque não lhe custou a ganhar, justificando que as pessoas que representam o Estado, as vezes, são mal preparadas.
Afirmou que quando o Estado for cada vez mais gordo é um problema para os cidadãos porque têm que o financiar, e uma das formas de auto financiar é através dos impostos dos cidadãos.
Para o caso da Guiné-Bissau disse haver dois elementos importantes que o estado recorre para financiar o Orçamento Geral do Estado, entre os quais: a Ajuda Pública ao Desenvolvimento.
“ A Ajuda Pública pode ser sob a forma de bem assim como de serviço. Serviço são os estrangeiros que venham cooperar connosco e ajudam-nos a desenvolver um determinado sector da nossa actividade”, referiu.
O Chefe do Estado disse ainda que quando o Estado não tem o suficiente a nível dos impostos e a nível de Ajuda Pública ao Desenvolvimento recorre ao empréstimo, mas adverte que isso não é bom recurso, porque “não é bom para o país e nem para os jovens”.
Defende que o homem deve crescer na base de princípios, valores e convicções, “porque é o que torna um homem forte”, e salienta que, para ter sucesso, é preciso saber o quê que o mercado quer de cada um e em quê que cada um pode ser útil.
Por sua vez, Reitor da Universidade , Rui Jandi destacou que a Lusófona é um projeto educativo nacional que foi implementado para o país e para os guineenses.
Manifestou a disponibilidade de colaborar com qualquer que seja a entidade ou instituição que deseja dar a sua contribuição, em termos de formação ou reciclagem, aos estudantes.
Conosaba/Notabanca
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