O líder da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS) considera de abuso total da maioria parlamentar em recusar agendar a discussão do lugar de primeiro Secretário da mesa de Assembleia Nacional Popular (ANP).
Sola Nquilin Nabitchita que falava após terem abandonado a sessão plenária desta quarta- feira (26 de junho), considerou que a lei não está a ser aplicada de maneira séria.
“ Achamos que não se está a aplicar as leis de maneira séria e justa. Existe abuso total de uma maioria frágil por isso, entendemos que não podemos estar a brincar aqui alegando que estamos a trabalhar”, considerou.
Por outro lado, garantiu que, se a situação persistir, não estarão em condições de acompanhar os trabalhos de Assembleia Nacional Popular.
“ Se esta situação persistir, não estaremos em condições de acompanhar os trabalhos de Assembleia por considerarmos o presidente de parlamento de falso, nunca foi sério na sua postura nem no seu pronunciamento e nós não nos revimos nas suas palavras”, acusa.
Entretanto, vice líder de bancada parlamentar de Movimento para Alternância Democrática (MADEM -G15), Abdu Mané sublinhou que na democracia, a maioria respeita a minoria, para depois exigir a devolução do lugar de primeiro Secretário de mesa de Assembleia Nacional Popular ao PRS.
“ Em solidariedade com o PRS achamos que há uma maioria abusiva no parlamento. Na democracia se respeita a maioria, mas a maioria respeita e salvaguarda os direitos de minoria e o PAIGC é o campeão da violação das leis no país. PAIGC não pode apropriar indevidamente do lugar de PRS na mesa de Assembleia”, defendeu Abdu Mané.
Ainda Abdu Mane acusa Cipriano Cassama de tacticismo político por este pedir as duas bancadas a dialogarem com a bancada da maioria parlamentar.
Os deputados da bancada parlamentar do Madem-G15 e do PRS abandonaram mais uma vez a sessão parlamentar desta quarta-feira.
De referir que os 54 deputados da maioria parlamentar aprovaram pela unanimidade mas com emenda a renovação do mandato da comissão de reconciliação nacional, comissão da revisão da Constituição da Republica e a criação da comissão da revisão da lei eleitoral e a lei-quadro dos partidos políticos.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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