domingo, 17 de dezembro de 2017

«OPINIÃO» "APU-PDGB EM ABUJA UM RECONHECIMENTO INTERNACIONAL MERECIDO" - DR. J. GOMES DA SILVA

APU-PDGB - Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau-um pequeno partido, porquanto, ainda não passou pelo crivo eleitoral para se aquilatar da sua real expressão parlamentar, mas, ao mesmo tempo um grande partido, porque é detentor de uma ampla e surpreendente expressão popular- está em Abuja – Nigéria, para ter o privilégio de representar, nas negociações conducentes à reposição da normalidade democrática e institucional, todos aqueles que acreditam num projecto apuano, negociações essas, consubstanciadas no cumprimento do novo acordo de Conacri, nos moldes agora desenhados pelo Colectivo dos Partidos Democráticos da Guiné-Bissau. Pelo que, todos os militantes têm a singela obrigação apuana de atingir o alcance deste feito único na política guineense. Pois, não foi fruto do acaso, mas sim, consequência de uma condução inteligente dos destinos da APU-PDGB por parte dos seus líderes, que sempre souberam compreender, que a política é também ela em si, a razoabilidade, a ponderação dos interesses em jogo, para assim, poder optar por aqueles que melhor interpretam a vontade popular, aqueles que em suma, integram os pressupostos de uma qualquer vontade de fazer política.

Não nos iludamos caros apuanos e simpatizantes, APU-PDGB, só está em Abuja porque, na verdade, soube protagonizar e liderar não só uma ampla manifestação popular para mudar os destinos do nosso país, como liderar também o próprio colectivo de Partidos Democráticos da Guiné-Bissau, incluindo o Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC), para que em comunhão de objectivos (e não coligação como muitos, erroneamente apelidam), pudessem gritar a uma só voz: basta de ditadura e cegueira presidências, pois, a Guiné-Bissau, pelo respeito que merece o seu povo, é superior a qualquer interesse ou agenda pessoal; basta de incompetência e de deriva governativa, pois, a Guiné-Bissau, tem filhos ilustres, qualificados e capazes, predispostos a assumir os seus destinos, proporcionando-lhe, o desenvolvimento ansiado, assim como ao seu povo, as melhores condições organizacionais e de uma existência digna.

Para os nossos detractores, ou seja, para aqueles que só sabem falar mal (ou arquitectar factos) sobre a APU-PDGB ou sobre os seus líderes, fica claro que, estamos perante um partido que não anda a reboque de nenhum outro, muito menos de nenhum outro líder, ainda que esse partido se chame PAIGC, ou que esse líder se chame Domingos Simões Pereira. APU-PDGB não é influenciável, não se move ao sabor de opiniões gratuitas, porque nasceu já trilhando um caminho que a história dos fracassos das sucessivas governações lhe reservou. Nasceu já assumindo-se como a voz do povo, a voz daquelas que ao longo de vários anos desalentam por um partido cujos líderes se deseja que estejam à altura dos desafios do país. Ou seja, APU-PDGB sabe qual é seu caminho, assim como tem a plena consciência do projecto que pretende para o país e para o povo. Afinal, está-se a falar da APU-PDGB - Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau: que tem na sua génese, inovar a forma de governar e inovar a forma de fazer política, ou seja, governar o país para o povo e fazer política para o povo.

É, desta forma, que a presença apuana em Abuja constitui um reconhecimento internacional merecido. Que é fundamental que se diga, fica a dever-se, sobretudo, à capacidade de liderança demonstrada pelos seus líderes, que colocando de lado os seus interesses e protagonismos pessoais, sempre procuraram privilegiar os grandes objectivos imediatos, que na perspectiva apuana, coincidem com os superiores interesses do país e do povo.

Com efeito, julgo ser agora mais fácil aceitar, por parte dos mais cépticos, que a APU-PDGB, para melhor responder à vontade daqueles que se revêem no seu projecto político, deve fazer parte do actual jogo político, pois, de outra forma, a razão da sua existência, diluir-se-ia no profundamente enraizado sistema triturador dos projectos preconizados para resgatar o nosso povo, o nosso país, àqueles que apenas, convivem com a incompetência, a mediocridade e a corrupção, entre muitos outros vícios de que a nossa sociedade padece. Numa frase, APU-PDGB fez bem em criar e convidar os outros partidos para o agora denominado Colectivo de Partido Democráticos da Guiné-Bissau

Para concluir, é de salientar que Abuja é também, o reconhecimento por parte da comunidade internacional da emancipação precoce da APU-PDGB, ao ponto de estar já organizado para assumir os destinos do país, caso seja essa a vontade popular. Afinal, a força da APU-PDGB é a razão do nosso povo. E agora, acresce o elevado patamar de reconhecimento internacional, que para todos os apuanos é absolutamente merecido.
Viva APU-PDGB, Viva a Diáspora guineense e Viva a APU-Portugal. Que Deus abençoe o nosso povo, assim como o nosso País.

Dr. Jorge Gomes da Silva- Presidente da Comissão Política da APU-PDGB/Portugal

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