O presidente do Parlamento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Moustapha Cissé
Niamey - O presidente do Parlamento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Moustapha Cissé, denunciou "as práticas malsãs" contrárias aos acordos da CEDEAO sobre a livre circulação de pessoas e bens nas fronteiras do espaço regional.
"É tempo de aqueles que estão encarregados da nossa segurança respeitarem as disposições regulamentares do protocolo e os actos adicionais sobre a livre circulação das pessoas e bens", defendeu numa conferência de imprensa no termo de uma missão de trabalho no Níger.
Durante a sua estada no Níger, Moustapha Cissé efectuou visitas aos postos de controlo da Polícia e das Alfândegas das fronteiras entre o Níger, o Burkina Faso e o Benin.
Chegada segunda-feira ao Níger, a delegação do Parlamento da CEDEAO, liderada por Moustapha Cissé Lo, actual vice-presidente da Assembleia Nacional do Senegal, efectuou terça-feira uma missão de campo nos postos de controlo fronteiriços do Burkina Faso e do Níger.
Esta missão composta por deputados do Níger, do Burkina Faso, do Togo, do Senegal e da Nigéria visou, por um lado avaliar no terreno a aplicação do protocolo da CEDEAO sobre livre circulação de pessoas e bens no espaço comunitário e, por outro, informar e sensibilizar as forças de segurança a algumas práticas "pouco ortodoxas" pelas quais são responsáveis.
A CEDEAO foi criada em 1975 com o objectivo de promover a integração socioeconómica e cultural dos Estados-membros que são o Benin, o Burkina Faso, a Côte d'Ivoire, o Togo, o Gana, a Gâmbia, a Guiné-Bissau, a Guiné-Conakry, o Mali, o Níger, a Nigéria, a Libéria, a Serra Leoa, o Senegal e Cabo Verde.
Conosaba/angop
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