sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

CIDADÃOS GUINEENSE CONSIDERAM 2017 DE ANO NEGATIVO

Bissau 29 Dez 17 (ANG) – Alguns cidadãos consideraram hoje de negativo o ano prestes á terminar devido a crise política persistente a cerca de três anos e culpam os actores políticos pelo “status quo”.

Numa auscultação feita pela ANG alguns entrevistados foram coincidentes em qualificarem 2017 como um dos piores no tocante ao progresso nacional. Aliás, lembraram que tudo complicou-se logo depois das eleições, defraudando assim as espectativas do povo.

Por exemplo, Idelfrides Machanga, electricista residente no bairro Chão de Papel Varela, diz que foi um mau ano porque o país esteve sempre refém do desentendimento de certos políticos e complicando a vida dos mais pobres.

‘A actual crise veio apenas demonstrar a incapacidade da nossa classe política de se entenderem para desbloquear o pais”, sentenciou tendo expressado o desejo de ver o 2018 muito diferente, ou seja, que haja entendimento e trabalho.

Abdú Salamo Bari, motorista de táxi disse que os guineenses devem continuar a labutar para o sustento da sua família e deixarem de mesquinhez ou esperando esmola do que chama de “um Estado sem estadista”. Exorta a todos a empenharem-se no trabalho como forma de superar a actual crise

Na opinião deste cidadão residente no bairro de Bandim Zona- a brigada de Polícia de Trânsito teria sido o departamento que mais trabalhou em 2017.

Ivone Djú, vendedeira de hortaliças e residente em Quinhamel, região de Biombo considera este ano de pior em termos de negócios, pois não há dinheiro. 

“Passamos o dia no mercado sem vender nada e depois temos que pagar o transporte de volta para Quinhamel”, lamentou, salientando que muitos dos seus colegas já desistiram do negócio.

Ibraima Djassi, um estudante do bairro de Mindara, em Bissau o ano prestes a terminar não trouxe nada de bom mas sim só confusão e divisão entre os políticos “irmãos de uma mesma nação”.

‘’Para mim nenhum Ministério fez alguma coisa, uma vez que os ‘’ditos’’ Ministérios chaves ou seja Saúde, Educação e a Energia não estão a funcionar como deviam ‘’concluiu.

Conosaba/ANG/MSC/ÂC/JAM

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