Fuare Gnassingbé é o actual presidente em exercício da CEDEAO
Abuja - Os chefes de Estado do Togo, Fuare Gnassingbé, e da Guiné-Conacri, Alpha Condé, reúnem-se hoje, em, Abuja, a capital federal da Nigéria, com os principais líderes políticos da Guiné-Bissau, num encontro para discutir a crise política no país.
Fuare Gnassingbé é o actual presidente em exercício da CEDEAO e Alpha Condé o mediador da organização sub-regional para a crise guineense.
No encontro, que decorrerá numa unidade hoteleira em Abuja, os dois dirigentes da CEDEAO vão auscultar as opiniões de Domingos Simões Pereira, do PAIGC, Alberto Nambeia, do PRS, Agnelo Regalla, da União para Mudança, Vicente Fernandes, do Partido da Convergência Democrática e Iaia Djaló, do Partido da Nova Democracia.
Estarão igualmente presentes o coordenador do grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC, Braima Camará, o presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, os líderes do Partido da Unidade Nacional e da Assembleia do Povo Unido, Partido Social Democrata da Guiné-Bissau, respectivamente Idrissa Djalo e Nuno Nabian.
Djaló e Nabian não são signatários do Acordo de Conacri, mas foram convidados enquanto dirigentes do colectivo de partidos democráticos que têm exigido ao presidente José Mário Vaz para que demita o governo do primeiro-ministro Umaro Sissoco Embaló, que consideram ilegal.
Sob os auspícios de Alpha Condé, líderes guineenses rubricaram, em Outubro de 2016, o Acordo de Conacri que, entre outros pontos, estabelece a formação de um governo cujo primeiro-ministro fosse de consenso, entre os partidos representados no Parlamento e ainda que merecesse a confiança do presidente do país.
Um ano após a assinatura do referido acordo a crise política persiste e a CEDEAO já instou, por várias vezes, o seu cumprimento, tendo, inclusive, ameaçado aplicar sanções contra os que impedem a sua aplicação integral.
O encontro de Abuja antecede, no sábado, uma Cimeira de chefes de Estado e governos da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) que, entre outros pontos, vai discutir a crise na Guiné-Bissau, com a presença do presidente José Mário Vaz.
Conosaba/angop
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