domingo, 24 de dezembro de 2017

LIGA VISITA MILITARES ACUSADOS DE TENTATIVA DE CONSPIRAÇÃO CONTRA CHEFE DE ESTADO-MAIOR

Quatro altos oficiais das Forças Armadas guineenses detidos desde o dia dezasseis deste mês nas celas do aquartelamento de “Base Aérea de Bissalança” em Bissau, alegadamente acusados na tentativa de conspiração contra o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Biaguê Na Ntan foram visitados sábado pela Liga Guineense dos Direitos Humanos.

A Liga constata que, os detidos estão na prisão que não reúne mínimas condições para albergar um prisioneiro.

Augusto Mário da Silva presidente da organização diz que entregaram aos detidos diversos materiais de higiene pessoal, baldes, colsões para permitir que os presos tenham mínimo de dignidade humana. Apelando por isso, Estado-maior para fazer algo para melhorar as condições dos detidos.

O ativista afirma que, as casas de banhos das celas se encontram entupidas e as refeições não são regulares. Toda via, espera que o Tribunal Militar vai assegurar as garantias dos direitos dos detidos para que possam ter advogados para desvendar a verdade dos fatos.
Daba Na Walna, presidente do Tribunal Superior Militar garante que os implicados já foram ouvidos e agora cabe a promotoria da justiça militar para analisar os processos dos mesmos.

“É preciso dispensar um cuidado especial porque, apesar de serem detidos não deixem de ser seres humanos. A posição da Liga vem pôr a nu, aquilo que é papel da liga. Uma parceira do Estado, que deve trabalhar na relação de irmandade com Estado, na procura de melhores soluções para a dignificação da pessoa humana”.

Na Walna disse ainda que, agora tudo cabe ao Promotoria da Justiça Militar verificar sobre aquilo que ouviu do inquérito se há matéria para acusação ou não. Depois, dar-se aos suspeitos o direito de impugnar em contraditório, se essa acusação não convencer far-se-á acusação definitiva e, faz-se o julgamento. 

Notabanca soube que, dentro dos detidos, encontram-se um major, capitão, tenente e segundo-sargento.

Conosaba/Notabanca


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