quarta-feira, 8 de julho de 2015

TÉCNICOS DE SAÚDE RECEBEM FORMAÇÃO PARA BAIXAR MORTALIDADE MATERNO-INFANTIL NA GUINÉ-BISSAU


Um grupo de 80 técnicos de saúde do noroeste da Guiné-Bissau recebeu formação em práticas obstétricas para a redução da mortalidade materno-infantil no país, anunciou esta quarta-feira a equipa organizadora em comunicado.

As ações foram realizadas no âmbito do Programa Integrado para a Redução da Mortalidade materno-infantil na Guiné-Bissau (PIMI), que ambiciona diminuir o número de casos fatais naquela região em 25%.

A formação ministrada entre novembro e março deste ano pretendeu ajudar a criar condições mais seguras para a realização de partos.

Para alcançar o objetivo, são ao mesmo tempo promovidas boas práticas familiares e o aumento das consultas pré e pós-natal.

São medidas complementares à entrega de materiais, equipamentos e capacitação para a gestão de recursos de saúde, que tem sido levada a cabo pela organização não-governamental portuguesa Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF) com financiamento da União Europeia (UE).

A UE estima que na região abrangida (Cacheu, Oio, Biombo e Farim) residam 500 mil pessoas, entre as quais 117 mil mulheres em idade fértil, e existam 350 profissionais de saúde afetos a 45 estruturas de saúde (centros de saúde, centros materno-infantis e hospitais regionais).

De acordo com os dados apresentados em abril pelo Governo e Nações Unidas, a taxa de mortalidade infantil diminuiu acentuadamente na Guiné-Bissau, passando de 200 por mil em 2007, para 55 por mil em 2014, mas a taxa da mortalidade materna subiu e situa-se agora em 900 mortes por dez mil mulheres.

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