Bissau, 15 Jul 15 (ANG) – A Comissão Técnica Interministerial para a Gestão da Madeira apreendida pelo governo denunciou que ainda se faz abates de árvores nas zonas Leste e Sul do pais, não obstante a moratória anti-corte de cinco anos instituída pelo governo.
A denuncia foi feito por Francisco Sofia da Costa, membro da comissão e responsável para a região de Oio.
Francisco Costa mostrou-se revoltado com este acto de alguns madeireiros que considera uma clara afronta à decisão do governo que proíbe o abate de árvores para exploração da madeira por um período de cinco anos .
Neste sentido, exortou ao executivo que reavalie as penalizações e adopte medidas mais severas contra os infractores, ao mesmo tempo que aconselhou aos mesmos a porem cobros a essa pratica “desorganizada e criminal”, porque as consequências ambientais já se fazem sentir.
“Recentemente, prendemos moto-serras de pessoas que estavam a derrubar árvores na localidade de Gambiel”, no Leste, denunciou Francisco da Costa que defende o agravamento de penas contra os transgressores, nomeadamente a confiscação de todos os matérias usados.
Igualmente a comissão, segundo o responsável para região de Oio, teria descoberto uma empresa no Sul do pais que prosseguia com os cortes e cuja madeira já lhe fora confiscada devendo seguir em breve para Bissau.
De acordo com Francisco Sofia da Costa, os implicados foram devidamente identificados e, em breve, deverão ser presentes à justiça para responderem pelos seus actos.
A comissão técnica interministerial está a imprimir maior dinâmica no carregamento e transporte das madeiras confiscadas nas matas do interior para Bissau e aponta o fim do mês em curso como tempo limite para concluir a operação.
“A operação decorre simultaneamente em todos os locais em que a madeira foi identificada pela comissão no territorio nacional”, disse a concluir o responsável da comissão para a região de OIO.
Sem comentários:
Enviar um comentário