domingo, 26 de julho de 2015

O CHEFE DO GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU PRESIDE O ENCERRAMENTO DA III CONFERÊNCIA NACIONAL DA CULTURA





A cidade histórica de Cacheu, foi palco durante três dias, de 23 a 25 de julho, da III Conferência Nacional de Cultura, sob o lema “Cultura ao serviço da Nação”, que reuniu homens de cultura, de diversas quadrantes, investigadores, escritores, atores, músicos, bailarinos, funcionários e dirigentes da cultura, etc.

Os seus participantes no fim dos debates teceram Recomendações, encorajando o Governo a criar mecanismos de promoção cultural, de entre os quais: bibliotecas, editoras, casas de espetáculos, escolas de formação de arte e ofício, etc. E, em jeito de reconhecimento dos apoios concedidos redigiram uma Moção ao Governo.

A cerimónia de encerramento desta importante iniciativa cultural, contou com a presença de Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, que esteve acompanhado da deputada, Senhora Paula Pereira e do Conselheiro Senhor Luís Melo.

Ao usar da palavra da o Secretário de Estado da Juventude, Cultura e Desportos, Senhor Tomas Barbosa, depois dos formais agradecimentos, disse: “Nós estamos aqui para testemunhar um ato que é tão importante para delinear daquilo que deverá ser a futura política nacional da cultura.” Avançando, mais adiante acrescentou: “precisamente esta é economia criativa que a Guiné-Bissau bem precisa, para podermos de facto minimizar o impacto da pobreza ao nosso povo.”

Por seu turno, o Chefe do Governo satisfeito enfatizou: “estão de parabéns pela coragem e pela qualidade das recomendações que aqui saem... Ouvi com muita atenção as várias recomendações... e quero de facto incitar a todos que tomaram parte nestes dois dias de trabalho, porque realmente produziram algo tanto em substância, como em termos de projeção que pode orientar o sector da cultura... Agora o desafio é nós operacionalizarmos o conjunto de recomendações, que saem de Cacheu... gostei muito de registar a ligação que eu vi estabelecida entre a cultura e a economia... É importante nós pensarmos na industria da cultura. É importante pensarmos cultura como uma economia. Para esse efeito ela tem que ser economicamente rentável e tem que ser autossuficiente.” Ao terminar lança alguns desafios: “gostei realmente daquilo que ouvi. Mas, falar de cultura num país aonde de facto não existe um museu, é um exercício complicado! Falar da cultura sem a existência de uma biblioteca nacional... Mas, agora a partir do momento que destacamos essas necessidades temos que deitar mãos à obra e temos que ser capazes de transformar essa intenção em realidade.”

Bissau, 25 de julho de 2015

Gabinete de Comunicação e Informação
Carlos Vaz






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