Primeiro-Ministro de São Tomé e Príncipe - Trovoada
São Tomé - O Governo são-tomense suspendeu a construção de um centro comercial de cinco pisos, investimento privado chinês, avaliado em dezenas de milhares de dólares, no centro da cidade capital, São Tomé, soube-se de fonte oficial no local.
Carlos Vila Nova, ministro das Infra-estruturas, Recursos Naturais e Ambiente, justificou a decisão pelo facto do processo não ter “respeitado as normas" e "pelo desrespeito pelas autoridades do país”.
Entre outros incumprimentos, o governante evocou o não pagamento das taxas de título de concessão do terreno, jurisdição da autarquia de Água Grande que, segundo o ministro, não deram orientações superiores neste sentido.
“Para haver emissão de um título tinha que haver a apresentação de um projecto”, frisou Carlos Vila Nova.
A Comissão de Avaliação dos Projectos da Direcção das Obras Públicas não analisaram o empreendimento que, numa primeira fase, previa três pisos tendo sido mais tarde alterado para cinco pisos sem o consentimento das autoridades competentes, acrescentou.
O ministro adverte que o terreno em causa é pantanoso e que o estudo geológico ficou à margem da construção.
A suspensão temporária destas obras deveu-se ainda à sua proximidade junto à Paroquia da Conceição (Igreja Católica) e visa repor a “normalidade”, disse.
“O investidor vai ter que agir dentro das normas para o seu bem e para o país. Se não houver essa atitude da nossa parte, amanhã o próprio investidor não respeitará qualquer entidade, nem qualquer instituição”, afirmou.
O centro comercial em construção é o primeiro investimento privado chinês na ilha após o Estado são-tomense ter restabelecido as relações comercias com a China Popular com a abertura de um escritório para efeito na capital São Tomé.
No entanto, há sensivelmente três meses, o Ministério Público, num comunicado de imprensa, terá dito não haver motivos para suspender as obras.
portalangop
Mas um confuzento, com 300 mil habitantes com 12 partidos políticos. Com poucos anos de independência trocaram mas de 15 primeiro ministros
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