O Governo da Guiné-Bissau distinguiu no domingo mais de 70 personalidades da música, desporto, artes, ciências, cinema, moda e comunicação social, numa iniciativa que o primeiro-ministro do país diz ser para continuar nos próximos anos.
Domingos Simões Pereira afirmou que a homenagem que fez aos guineenses dos mais diversos ramos de atividades "é o primeiro passo para a mudança em termos de valorização daqueles que se destacam" na sociedade.
O primeiro-ministro, que prometeu estudar ao nível do Governo a institucionalização da data de 28 de dezembro para homenagear "os melhores" guineenses, disse que a consagração serve também para demonstrar o outro lado do país, "que não é só de conflitos".
Entre os premiados na primeira gala nacional da 'Guineendadi' (expressão do crioulo que quer dizer originalidade, autenticidade guineense), estão o sociólogo, economista e investigador Carlos Lopes, secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África, homenageado com o prémio de carreira e mérito internacional.
A mesma distinção também foi dada ao estilista Armando Cabral, à atriz Jacqueline Camará, ao médico Plácido Cardoso, ao músico Manecas Costa, ao sociólogo Carlos Cardoso, à médica Magda Cruz, quadro sénior da Organização Mundial da Saúde (OMS), ao futebolista Bocundji Cá e ao economista Paulo Gomes.
A banda musical Tabanka Djaz recebeu também o prémio de carreira e mérito internacional, bem como Nolam Sampa, considerado estudante revelação no Brasil em 2014.
Os músicos Binhan e Karyna Gomes receberam o prémio de intérpretes de destaque, enquanto os artistas Justino Delgado, Dulce Neves e Sambala Kanuté, entre outros, receberam prémios de mérito, bem como o antigo árbitro Gregorio Badupa, o antigo futebolista Armando Miranda (Machissa) e a escritora e atual ministra Odete Semedo.
A rádio da Igreja Católica Sol Mansi foi considerada a emissora de destaque nacional assim como a sua jornalista, Anabela Bull.
A estilista Conceição Carvalho, o realizador Rui Gomes, o hotel Azalai bem como os lutadores Quintino Ntip, Augusto Midana e Jacira Mendonça, assim como a judoca Tacina Baldé, também foram premiados.
Desde a independência do país, em 1973, esta é a primeira vez que por iniciativa do Governo são agraciados os guineenses que se destacaram, defendeu Vicente Fernandes, secretário de Estado do Turismo, uma das entidades organizadoras do gala que decorreu num hotel de Bissau.
noticiasaominuto
Boa iniciativa, promover os melhores que destacaram durante o ano é forma de competitividade.é bom para o paíspara o ano haverá muitos que vão revelar, guineenses são espertos e desleixados por falta de condiçoes de trabalho. O governo que deve investir nos equipamentos para os profissionais poderam demonstrar os seus valores. Guineenses beneficiaram de muitas bolsas de estudos, hoje estão espalhados pelo mundo inteiro. Caso do dr joca grande médico que hoje vive nos estados unidos..
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