Paulo Djata falando aos jornalistas, esta segunda-feira (08/06/2020), a margem do início da campanha da identificação e distribuição da TENDA MILDA porta a porta, no quadro de combate ao paludismo no país, sustentou que paludismo continua a ser factor fundamental da morte, apesar dos trabalhos feitos há anos.
“Apesar das campanhas feitas, o paludismo continua a ser a doença mais mortífera no país. As crianças e as gravidas são as mais vulneráveis”, explicou o Coordenador Nacional de Luta Contra Paludismo.
Em comparação com dois anos atrás, os casos de morte pelo paludismo continua a aumentar e a preocupar as autoridades sanitárias.
“Em comparação com dois anos atrás, os casos de morte pelo paludismo continua a aumentar e a preocupar as autoridades sanitárias. Em 2018 tínhamos 166. 757 Casos de paludismo e 244 óbitos neste mesmo ano, e em 2019 tínhamos 160. 907 Casos confirmados no laboratório. Então, no 2019 registaram-se mais números de óbitos em relação a 2018”, revelou Paulo Djata.
O coordenador do Programa Nacional de Luta Contra Paludismo na Guiné-Bissau, Paulo Djata, garantiu, no entanto, que ao nível sub-regional a Guiné-Bissau está melhor situada em termos de dados do paludismo.
“Ao nível da sub-região, a Guiné-Bissau é um dos países que estão melhor situados em termo de número de casos, por exemplo, que, Burkina Faso, Costa de Marfim e Nigéria”, afirmou Paulo.
O paludismo continua a ser maior factor pela mortalidade das crianças e gravidas na Guiné-Bissau. A doença já foi erradicada de maior parte do mundo.
Este ano serão distribuídas 1.254.434 MILDA pelos Agentes de Saúde Comunitária a toda população.
Por: Quina Nhaté/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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