O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, foi agraciado, nesta sexta-feira, 12 de Setembro, em Lyon, França, pela Interpol, pelo empenho pessoal no combate ao crime organizado no país. A visita incluiu ainda a assinatura de uma “Declaração de Intenções” que visa reforçar a cooperação entre a Guiné-Bissau e a Organização Internacional da Polícia Criminal.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, reuniu-se esta sexta-feira, com o Presidente da INTERPOL, Ahmed Naser Al-Raisi, e com o Secretário-Geral da organização, Valdecy Urquiza, na sede da instituição, em Lyon.
Na deslocação, o chefe de Estado sublinhou que “a cooperação policial internacional é essencial para enfrentar desafios comuns e proteger as comunidades contra o crime”, segundo um comunicado disponibilizado no site da INTERPOL.
Por seu lado, o presidente do organismo Ahmed Naser Al-Raisi lembrou que “durante o meu mandato, prometi colocar África no centro da minha agenda, e África respondeu com energia e determinação. Os líderes e as forças policiais do continente têm participado activamente com a INTERPOL, reforçando a nossa colaboração e impulsionando progressos significativos.”
A visita do Presidente Sissoco Embaló incluiu ainda a assinatura de uma “Declaração de Intenções” que visa reforçar a cooperação entre a Guiné-Bissau e a INTERPOL, marcando igualmente o primeiro compromisso formal de um país-membro a assinar o Acordo Geral sobre Privilégios e Imunidades da INTERPOL.
O Acordo será apresentado para adopção pelos países-membros na 93.ª sessão da Assembleia-Geral, em Marrocos, em Novembro.
No final, a Interpol distinguiu o chefe de Estado guineense pelo empenho pessoal no combate ao crime organizado no país. No discurso de agradecimento, Umaro Sissoco Embaló prometeu continuar a cooperação.
Reafirmarmos o nosso compromisso comum de trabalhar juntos na luta contra o crime organizado transnacional, o terrorismo, o cibercrime e outras ameaças que colocam em risco as nossas sociedades.
Já testemunhamos os resultados desta parceria, seja através do apoio em grandes operações de combate ao tráfico de droga, melhorias nos controlos de fronteiras, aeroportos e portos ou iniciativas de capacitação realizadas em cooperação com parceiros internacionais.
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