domingo, 21 de setembro de 2025

Domingos Simões Pereira promete vitória nas presidenciais de Novembro

Na conferência de imprensa desta manhã, o Presidente do PAIGC, Engenheiro Domingos Simões Pereira, aceitou, em nome do partido, a indigitação para concorrer às próximas eleições presidenciais da Guiné-Bissau.

Na sua declaração, destacou que o país vive um momento delicado, marcado pela subversão da legalidade e pelo desrespeito à vontade popular, e sublinhou a necessidade de uma liderança firme, legítima e patriótica para restaurar a ordem constitucional, resgatar a esperança e devolver dignidade ao exercício do poder público.
O Presidente do PAIGC reafirmou o compromisso com os valores da democracia, da liberdade e da justiça, salientando que esta candidatura representa todos os guineenses que aspiram por um país melhor, governado com seriedade, competência e espírito de serviço.

Comité Central do PAIGC confirma Domingos Simões Pereira como candidato às presidenciais. © https://www.facebook.com/paigc2024

Bissau – O presidente do PAIGC e líder da Plataforma de Aliança Inclusiva (PAI) Terra Ranka, Domingos Simões Pereira, reafirmou este domingo, 21 de Setembro, a sua determinação em ser candidato e vencer as eleições presidenciais marcadas para 23 de Novembro. A declaração foi feita na sua residência em Bissau, perante dirigentes do partido e representantes da coligação, um dia depois de ter sido formalmente escolhido como candidato pelo Comité Central do PAIGC.

Num discurso de apelo à unidade nacional, Domingos Simões Pereira aceitou a indigitação “com profunda honra, humildade e sentido de responsabilidade nacional”. Disse que assume a candidatura consciente num “momento grave e delicado que o país atravessa, marcado pela subversão da legalidade, pela captura das instituições e pelo desrespeito flagrante à vontade popular expressa nas urnas”.

O líder dos libertadores sustentou que a Guiné-Bissau precisa de “uma liderança firme, legítima e patriótica, capaz de restaurar a ordem constitucional, resgatar a esperança do povo e devolver dignidade ao exercício do poder público”. Acrescentou ainda que o futuro da nação deve ser construído “com base no respeito da lei, na transparência, no diálogo inclusivo e na justiça social”, rejeitando a consolidação do medo, da repressão e do autoritarismo como norma.

Ao assumir publicamente a candidatura às eleições presidenciais, Domingos Simões Pereira reafirmou o seu compromisso com “os valores da democracia, da liberdade e da justiça” e rejeitou “qualquer tentativa de exclusão, manipulação ou intimidação”. Declarou-se pronto para enfrentar “o desafio eleitoral e ganhar as próximas eleições com legitimidade moral e legal ao lado do povo guineense”.

Sublinhou ainda que a sua candidatura “não é apenas pessoal, mas pertence a todos os guineenses que aspiram por um país melhor, governado com seriedade, competência e espírito de serviço”. Nesse sentido, lançou um apelo à juventude, às mulheres, aos trabalhadores, à diáspora e até aos militares patriotas, sublinhando que “todos precisamos ter esperança e olhar o futuro com confiança”. Concluiu ao dizer aceitar a missão por acreditar "no povo, porque juntos podemos resgatar a pátria, porque a história nos chama e o futuro nos espera, com coragem, fé e amor pela Guiné-Bissau”

No sábado, 20 de setembro, um dia antes desta declaração pública, o Comité Central do PAIGC reuniu-se em Bissau para decidir sobre a candidatura presidencial do partido. Num universo de 370 membros presentes, Domingos Simões Pereira obteve 359 votos, correspondentes a 97,3% dos votos válidos, sendo o único candidato submetido à apreciação.

Logo após a votação, o líder do PAIGC destacou que a indigitação representava uma demonstração inequívoca de confiança dos militantes e dirigentes. Garantiu estar preparado para “mobilizar todas as forças” e para liderar uma candidatura “para devolver ao povo guineense não só a sua dignidade, mas também o direito de decidir o seu futuro”.

Na mesma ocasião, denunciou a precariedade económica e financeira em que vive o país, a delapidação dos bens públicos e classificou a Guiné-Bissau como um “narco-Estado”. Recordou ainda que, nos últimos cinco anos, a população enfrentou agressões físicas, ameaças e violências, frisando ser fundamental restabelecer o respeito pelos direitos e liberdades fundamentais.

O próximo passo para Domingos Simões Pereira vai ser a confirmação do apoio formal da coligação PAI Terra Ranka, que lidera desde 2019. Esse aval deve consolidar a sua entrada definitiva na corrida presidencial de Novembro.

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