terça-feira, 12 de julho de 2022

Ministra da Mulher “AINDA NÃO FOI ATINGIDA A IGUALDADE EXIGIDA ENTRE HOMENS E MULHERES”

O governo anunciou que tem registado alguns ganhos com a entrada das mulheres nas diversas actividades em prol do desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Anúncio é feito hoje pela ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social no acto da abertura de formação dos pontos focais do projeto “mecanismos de protecção dos direitos das mulheres/resolução 1325 do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a paz”.

Maria da Conceição Évora disse que apesar desses ganhos, ainda não foi atingida a igualdade exigida entre homens e mulheres.

“A mulher, que representa cerca de 52% da população guineense, percorreu um longo caminho até conquistar os direitos que lhes foram negados e apesar das barreiras que que lhes são colocadas, a mulher guineense conseguiu demonstrar o seu contributo inestimável para a riqueza e diversidade política, social e económica”, diz acrescentando que “ a Guiné-Bissau tem registado alguns ganhos com a entrada da mulher para as diversas áreas de actividade do país o que lhes permite perspectivar um futuro melhor. (…) Apesar de todos esses avanços, devemos admitir que ainda não atingimos a igualdade exigida entre o homem e a mulher porque ainda existe obstáculos que permanecem inalterados na lei e na cultura o que nos coloca em posição inferior o exercício dos direitos e oportunidades em relação aos homens”.

A coordenadora do projeto, Iracema do Rosário sublinhou que é necessário a implementação da lei de paridade no país para que os direitos das mulheres sejam respeitados.

“ (…) Sem desenvolvimento da mulher nos órgãos de decisão, o desenvolvimento do país possa comprometer. A mulher deve ser inserida dentro dos programas de desenvolvimento porque existe no país mulheres com qualidade que podem exercer funções em todos os órgãos de decisão”, sublinhou.

A formação terá a duração de 2 dias, na qual os pontos focais de diferentes ministérios serão capacitados em advocacia para facilitar e promover acções de género nas políticas, programas e planos públicos para o desenvolvimento do país.

Por: Diana Bacurim/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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