terça-feira, 16 de novembro de 2021

Dia das Forças Armadas/”A organização das Forças Armadas depende de uma cadeia de comando organizada”, afirma Biaguê Na Ntan

Bissau,16 nov 21(ANG) – O chefe de Estado-maior General das Forças Armadas(CEMGFA), Biaguê Na Ntan defendeu que o país deve caminhar na tranquilidade com esforços de todos, incluindo as Forças Armadas.

“Quando fui incumbido de assumir as funções do Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, informei publicamente ao Povo guineense e a comunidade internacional de que vou obedecer a Constituição da República, organizar as Forças Armadas, criar condições para formação dos seus quadros entre outros desafios”, disse Na Ntan em entrevista aos órgãos públicos de Comunicação Social por ocasião das celebrações simultâneas da criação das Forças Armadas e da Independência nacional (24 de Setembro).

O CEMGFA disse que os militares estão a obdecer a Constituição da República, reitera a reorganização das Forças Armadas, facto que diz ser hoje o fruto da estabilidade que o país goza actualmente.

Biaguê Na Ntan destacou que mais de 200 quadros formados em Marrocos, Brasil e Portugal e outros 46 seguiram para a Rússia para se juntar ao grupo de 45 que lá se encontra.

“Isso demonstra que, se há entendimento e conseguirmos mostrar os jovens militares o caminho que devem percorrer para que todos estejamos bem, vai nos ajudar bastante”, disse.

Segundo Biague Na Ntan, as constantes instabilidades que outrora ocorreram nos quarteis têm a ver com a falta de organização da cadeia de comando.

O CEMGFA disse que sempre aconselhou aos jovens militares para não se meterem em “coisas menos boas” para a conduta militar, porque, ao fim e ao cabo, acabam por se prejudicar eles próprios, e prejudicar ao país em geral.

O chefe das Forças armadas guineenses admitiu entretanto que a maioria dos casos de sublevações militares que ocorre no país, se deve a ingerencia política nos quartèis. “Por isso sempre aconselho aos militares para não entrarem na política e muito menos aceitarem serem mobilizados para alteração da ordem constitucional”, salientou.

As comemorações dos 57 anos da criação das Forças Armadas da Guiné-Bissau culminaram com o desfile e a parada militar dos três ramos das FARP, designadamente, Exército, Marinha Nacional, Força Aérea, Guarda Nacional e Polícia da Ordem Pública.

Conosaba/ANG/ÂC//SG

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