Afinal quem explora mais os nossos irmãos, o Colon ou Bandissalon dirigentes africanos, que não passam de ladrões e de opressores do povo africano?
Eis um artigo publicado no “opera news”, sobre o candidato presidencial, à sua própria sucessão, na Gâmbia:
“......Chegou ao poder em 2017, depois de intensos lóbis da África Ocidental, com o Presidente Macky Sall, na liderança! Adama Barrow, que geria uma pequena agência imobiliária/recolha de rendas, tornou-se um dos homens mais ricos da Gâmbia. O antigo segurança sabe do Emirates Stadium, em Londres, uma fortuna estimada em vários milhões de dólares.
Além disso, a inauguração do seu Palácio estimado em meio milhão de dólares na sua aldeia natal levanta questões dos seus opositores políticos e Gambianos que não entendem por que magia, aquele que disse em 2017 ser um simples corretor imobiliário conseguiu angariar 270 milhões de dalasi (3 mil milhões de francos CFA) em menos de cinco anos.
Se a pergunta tocou as mentes de quase todos os Gambianos, é o antigo advogado sénior do TRRC, da comissão responsável por esclarecer os crimes do regime de 22 anos de Yaya Jammeh, Essa Faal, que trás a nu, o oculto. O candidato presidencial
independente questionou como é que o Presidente Adama Barrow conseguiu acumular os seus 270 milhões de dalasi, desde que chegou ao poder, há cinco anos.
"Havia alguém [Barrow] que disse aos Gambianos que ele tinha 20 milhões de dalasi e muitos de nós acreditavam nele? Porque foi o que ele disse, ele disse que tinha 20 milhões, mas sabem hoje quanto é que ele tem nas suas contas bancárias? 270 milhões de dalasi, foi o que os ouvi dizer", disse o candidato presidencial num comício em Numuyel.
Segundo Essa Faal, "Mesmo que fossem apenas 200 milhões, duplicou este montante dez vezes, mas não nos edifica como poderia ter tal fortuna em tão pouco tempo. Esta quantia não tem nada a ver com os seus bens imobiliários ou propriedades aqui na Gâmbia ou no Senegal, para não falar dos que estao em nome das suas duas esposas."
"Durante esta campanha presidencial, os ministros de Barrow viajam pelo país com sacos cheios de dinheiro para comprar os votos dos países. Estes ministros e o seu mentor eram tão pobres como os ratos da igreja há apenas cinco anos. De onde vem este dinheiro? Adama Barrow devia informar aos Gambianos especialmente depois das acusações contra o ex-Presidente Yaya Jammeh."
"E quanto a vocês, povo de Numuyel, ainda estão na miséria e só há uma pessoa que está a engordar neste país, e que é o Presidente Adama Barrow. Porque é que vocês, o
povo de Numuyel, querem construir um hospital para vocês mesmos quando há um governo neste país", acrescentou. "Será que Adama Barrow realmente se importa com o vosso bem-estar, porque parece que ele e o seu governo esqueceram as promessas feitas há cinco anos? Se vierem ter com vocês agora, vêm a votos, o que não deve deixar que volte a acontecer.
Enquanto o poder do Presidente Adama Barrow finalmente convenceu os Gambianos de que o seu antecessor era um dos maiores saqueadores do país, caíram das nuvens ao saber da imensidão da fortuna de Barrow no espaço de cinco anos. Com efeito, é apontado ao deposto Yaya Jammeh e aos seus associados como sendo ricos como Croesus, com um controlo total sobre toda a terra da Gâmbia, para não mencionar os subsídios obtidos graças ao tráfico de madeira que rendeu cerca de 350 milhões de dólares de acordo com a ONG TRIAL
"A Gâmbia está a desmoronar-se sob o peso do tráfico internacional de drogas. Várias toneladas de cocaína foram apreendidas e ninguém é preso, a droga parece nunca ter existido. Ao mesmo tempo, o Presidente Adama Barrow compra dezenas de 4X4 em seu nome ao ponto de o opositor Usainou Darboe ter expressado sérias dúvidas sobre a origem da súbita fortuna do ex-corretor.
Sim, Adama Barrow é muito rico. Como prova, o palácio digno dos marajás indianos que construiu na sua aldeia natal de Mangkamang Kunda, na região do Rio Superior. Sem mencionar as dezenas de carros 4X4 comprados desde o início do ano, tendo em vista as eleições presidenciais. Até o antigo número 2 da APRC de Yaya Jammeh foi servido. Fabacary Tombong Jatta recebeu mais de 13 veículos e uma grande soma de dinheiro pelo seu apoio ao NPP do Presidente Adama Barrow.
De onde vem esta súbita fortuna do antigo agente imobiliário? Os Gambianos continuam a questionar, mas para Usainou Darboe, candidato presidencial, "as apreensões de várias toneladas de cocaína que não são seguidas por qualquer detenção, e o silêncio do Presidente Adama Barrow em coisas tão graves, poderia sugerir que a sua imensa fortuna poderia estar ligada ao tráfico de droga.
" Com efeito, tanto a Gâmbia como o Senegal são regularmente abalados por grandes apreensões de cocaína, e se Dakar consegue pôr as mãos nos traficantes, não é o caso em Banjul, onde os traficantes nunca são presos.
NDEYSSAN ÁFRICA!
P.S.: As ilações que podemos tirar da leitura deste artigo é de que em África a politica é a via mais fácil de, rápida, ilícita e impunemente de se enriquecer. Por isso é que os africanos de matam para acederem ao poder político, como é o caso da Guiné-Bissau (nunde cu politica ta caba mama), e poder desta feita roubar o povo, roubar o contribuinte e construir mansões, comprar apartamentos de luxo no estrangeiro, propriedades
agrícolas por dezenas de milhões de francos Cfa, como aconteceu no ano passado (gato cu limbi nata ta desconfia) de adqurir viaturas de alta gama para as namoradas, pagar-lhes bilhetes de avião para irem passar férias; e finalmente, entregar aos “murus cu djambakusis” para lhe protegerem.
O que atrás se ilustrou é geral, e não apenas uma especificidade da Guiné-Bissau, por isso não há que se estranhar quando nos confrontamos com essa realidade, com a qual vamos ainda viver durante muitos anos, enquanto a nossa justiça não for independente
os órgaos de investigação forem dotados dos adequados meios para poderem cumprir com as suas obrigações profissionais, congradas na lei.
O quadro acima podia-se imaginar tratando-se de outros países, mas não em relação a pátria de Cabral, onde para resgatar a dignidade confiscada pelo mais retrógrado dos colonialismos, o de Portugal, os seus melhores filhos ficaram pelo caminho.
E até quando? É esta a chamada “geração de concreto” que vai mudar o status quo? Duvido, porque de “concreto” esta geração não tem; senão a corrupção, a inexperiência na gestão da coisa pública e o “let go, let it go ”.
Os Barrows, versão Guine-Bissau, existem muitos. Ma ina tchiga dia kena ramassal tudu, i passa pa Combatentes di Liberdade di Pátria.
Pa Deus abençoa Guine-Bissau cu si povo!
Por: Yanick Aerton
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