Pacientes que procuram os atendimentos médicos no maior centro hospitalar do país pedem o governo a encontrar as soluções para a suspensão da greve em curso no país.
De acordo com o aquilo que a Rádio Sol Mansi (RSM) constatou nas primeiras horas desta manhã no Hospital Nacional Simão Mendes, alguns acompanhantes dos pacientes que preferem não ser gravado dizem que o atendimento, neste período da greve é totalmente precário.
A ocorrência, sobretudo na quarta enfermaria (Wambo), é feita praticamente pelos estagiários da Faculdade de Medicina e os da Universidade Lusófona da Guiné, poucos médicos que dignam a o fazer.
Para os acompanhantes “é uma falsa questão, o dito serviço mínimo, são poucos técnicos que preocupam com o serviço mínimo, a maioria desleixam mesmo vendo o paciente a morrer”, reclama. Entre as pessoas ouvidas pela RSM alguns informam, que diariamente são registadas as perdas da vida humana na quarta enfermaria e a situação “piorou” com a greve.
Uma outra pessoa que também não quis gravar a entrevista disse-nos que a situação já era aquém do desejar nos hospitais e com esta paralisação complica-se ainda mais, por isso, o Governo tem que tomar o engajamento para ultrapassar a greve sobretudo no sector de saúde.
O outro testemunho que se fez-se acompanhar do seu bebe que após 4 dias de nascimento procura o atendimento médico sem a presença da mãe da bebe que se encontra internada numa clinica privada divido a cesariana, diz a nossa reportagem que “a situação que se vive no Simão Mendes é alarmante”, o Governo deve negociar com os sindicatos para ultrapassar a greve em curso neste sector chave do país.
Na mesma ronda feita pela RSM, no maior centro hospitalar do país, um outro testemunho pede a colaboração do governo para pôr o fim a greve, porque “a população está a pagar a culpa alheia”.
Entretanto, o director do Serviço da Urgência do Hospital Nacional Simão Mendes, Valeriano Vieira Có, pede o governo e o sindicato a se negociarem para minimizar o sofrimento dos cidadãos.
Desde Janeiro do ano corrente que a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Central Sindical (UNTG-CS) paralisam a Função Pública com as ondas de greves onde, entre outros pontos, exigem a revogação do OGE do ano económico 2021 que têm 5 novos impostos e com o aumento “exorbitante” de subsídios da representação dos titulares dos órgãos da soberania e assim como a revogação dos despachos dos ministros que nomearam novos directores-gerais sem concurso publico e consequente introdução dos funcionários por fins partidários.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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