A embaixadora da União Europeia na Guiné-Bissau, Sónia Neto, disse hoje que o Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materna e Infantil reduziu em metade a morte de mães no país.
"A taxa de mortalidade materna estimada foi reduzida para metade em relação à linha de base de 2014", ou seja, passou de 900 por 100.000 para 436 por 100.000, disse a embaixadora.
Segundo Sónia Neto, o programa aumentou também em quase 50% o número de atos médicos gratuitos e conseguiu identificar e classificar 99% das grávidas com alto risco obstétrico.
O programa, disse, conseguiu também tratar 100% das crianças com paludismo e pneumonia.
"Melhorar o bem-estar das mães e das suas crianças é um dos principais objetivos para a União Europeia e o que determina a saúde da próxima geração. Este tem sido o objetivo do programa desde 2013 e estamos muito orgulhosos dos resultados significativos alcançados até agora", afirmou Sónia Neto.
A embaixadora falava na sessão de abertura de um fórum nacional para debater e analisar a situação da Saúde Materna e Infantil na Guiné-Bissau, que decorrer hoje e na quinta-feira.
O programa, financiado pela União Europeia e pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua e executado pelo Instituto Marquês de Vale Flore em parceria com a Unicef e a Entraide Médicale Internationale, teve início em 2013 e foi prolongado em 2017 até maio deste ano.
Hoje, a embaixadora da União Europeia anunciou que o programa vai manter-se até ao final do ano com o apoio do Banco Mundial.
O Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materna e Infantil beneficia diretamente 320 mil crianças até aos cinco anos de idade e mais de 400 mil mulheres em idade fértil em todas as regiões sanitárias da Guiné-Bissau.
Conosaba/Lusa
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