O Sindicato Nacional da Fiscalização Marítima (SINAFIMAR) solicita, esta quinta-feira (06), a auditoria no serviço de Fiscalização das Actividades das Pescas (FISCAP) dado suposto índice da corrupção.
A solicitação tornada publica durante uma conferência de imprensa para esclarecer os pontos do caderno reivindicativos que o sindicato já entregou a direcção da FISCAP.
O porta-voz do SINAFIMAR, Mamadu Infamara Mané, solicita a intervenção do Ministério Público e do Tribunal de contas para pôr fim ao que considera de crime e sacrifício que os trabalhadores enfrentam.
“Convidamos urgentemente o Ministério Público e o Tribunal de contas a proceder a auditoria na FISCAP para desmantelar a corrupção que tem vindo a ocorrer nesta instituição porque não vamos permitir este crime que está a massacrar os trabalhadores”, referiu o porta-voz do SINAFIMAR.
Por outro lado o sindicalista denúncia “falsos descontos” que os trabalhadores são alvos por parte da direcção da FISCAP que ronda os 140 milhões de francos mais que nunca o montante foi destinado para a previdência social.
“Os trabalhadores que estão na idade de reformas e correm riscos de não auferirem de pensões”, lamentou Mamadu Infamara Mané.
Questionado se os navios que operam no país cumprem com normais de segurança, Mamadu Infamara Mané disse que não são cumpridas porque os observadores deparam com “grandes” dificuldades.
“Se um navio chegar no porto para a inspecção antes, de terminar os trabalhos é dada a licença para operar sem detectar a condição é por isso que vários acidentes ocorrem no mar e abordos os observadores nacionais uma vez que são considerados de animais”, sustenta o porta-voz do SINAFIMAR, Mamadu Infamara Mané.
O SINAFIMAR quer ainda definição “clara” e “inequívoca” do corpo dos observadores marítimos, calendarização de pagamentos da dívida interna aos trabalhadores assim como o pagamento total de todas as dívidas com os funcionários da FISCAP doentes e falecidos, conclusão do processo de efectivação de 52 observadores marítimos que beneficiam do subsídio mensal de 50 mil franco CFA.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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