Bissau,03 Fev 20(ANG) – O Centro Nacional de Controle e Fiscalização de Actividades de Pesca(FISCAP), aprendeu no ano passado, 12 navios dos 189 abordados para a inspecção nas águas territoriais guineense.
“O referido navio em fuga, embora tinha a licença legal, estava a violar as normas de pesca e quando foi notificado, não acatou as ordens e deu-se em fuga, mas estão em curso diligências para a sua detenção”, explicou.
Mussa Mané disse que foram igualmente apreendidos cerca de 130 pirogas que estavam a praticar a pesca ilegal nas localidades de Cacine, Caió, Bubaque e Bissau.
Informou que a missão de FISCAP é de controlar as artes de pesca ou seja nenhuma embarcação licenciada deve ir para a Zona Económica Exclusiva sem ser submetida a um controlo prévio.
“Enquanto o FISCAP controla artes de pesca a Capitania dos Portos executa a tarefa de controlar o estado do navio de forma a saber se oferece ou não segurança para a navegação”, esclareceu.
O Coordenador do FISCAP disse que no ano transacto inspeccionaram 148 navios e dentre eles 28 foram alvos de reinspeção.
“Ou seja se um navio for inspecionado e vier a abandonar as actividades nas águas territoriais da Guiné-Bissau por um período de 45 dias, quando voltar é submetido à nova inspecção”, explicou.
Aquele responsável sublinhou que a outra missão do FISCAP é de controlar o transbordo dos navios no alto mar, acrescentando que cada vez que foram informados de que uma embarcação de pesca irá fazer o transbordo do pescado para outro barco de transporte de carga, são enviados inspectores para fiscalizar o referido trabalho.
Informou que ainda no ano passado, o FISCAP adquiriu uma embarcação com 15 metros de cumprimento,construída em Espanha com o financiamento da União Europeia, baptizado com o nome de “Ocante Bnum”, em homenagem a uma das vítimas do massacre de Pindjiguiti.
Afirmou que a referida embarcação veio reforçar a frota do FISCAP à par de um outro navio denominado “Ndjamba Mané”, de 20 metros de cumprimento.
Mussa Mané explicou que no âmbito da Comissão Sub Regional de Pescas onde a Guiné-Bissau está inserida e que agrupa sete país da África Ocidental, participaram activamente nas operações conjuntas de fiscalização realizadas sob auspícios desta organização.
“Portanto, efectuamos três operações de fiscalizações conjuntas que implicaram o uso de patrulheiros com maior capacidade oceânica, afretados pela Comissão Sub Regional de Pescas, com o qual se percorreu todas as águas sob a jurisdição da Guiné-Bissau”, disse.
Declarou que nas últimas duas operações conjuntas de fiscalização, foram usadas meios aéreos ou seja um aeronave francês afretado e que sobrevoou toda a área da Guiné-Bissau tendo rastreado todos os navios que estavam a pescar nas águas territoriais do país, culminando em várias apreensões de barcos e pirogas infractores.
Conosaba/ANG/ÂC//SG
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