O Presidente da Guiné Bissau, José Mário Vaz , reuniu-se ontem à noite com as chefias militares, mas nada transpirou de concreto do encontro. Contudo, fontes militares disseram à RFI que o chefe das Forças Armadas guineense, o general Biague Na Ntan terá dito ao presidente cessante que os militares, sob o seu comando, não se vão imiscuir nos assuntos políticos.
Com a campanha eleitoral para as presidenciais marcadas para o próximo dia 24, a meio gás, continua o impasse político na Guiné-Bissau.
O Presidente cessante, José Mário Vaz, reuniu-se na segunda-feira a noite com as chefias militares. Não se sabe nada de concreto do encontro, mas fontes militares disseram à RFI que o chefe das Forças Armadas guineense, o general Biague Na Ntan terá dito a José Mário Vaz que os militares, sob o seu comando, não se vão imiscuir nos assuntos políticos.
Da presidência da República também nada transpareceu cá para fora, nem um pronunciamento, nem um comunicado.
A falta de informação oficial sobre o que realmente se passou no Conselho Nacional de Defesa e Segurança em vez de desanuviar o clima está a gerar muita preocupação entre os guineenses. Esta terça-feira, a pergunta mais escutada nas conversas em Bissau é: Como ficou o encontro entre José Mário Vaz e as chefias militares.
Enquanto isso, alguns candidatos às eleições presidenciais continuam no terreno, na caça ao voto. Domingos Simões Pereira anda pelas aldeias do setor de Cacine, no sul, Nuno Nabian, está pelas bandas de Bissorã, o seu bastião e Umaro Sissoco Embaló, regressou esta terça-feira ao país, depois de uma longa ausência no estrangeiro.
Recebido por milhares de apoiantes confiantes, Sissoco Embaló disse que o país está no chão, que a Guiné-Bissau regista uma ocupação inaceitável de tropas da CEDEAO e que alguns embaixadores estão a exagerar nas suas competências ao se meterem nos assuntos internos da Guiné-Bissau.
De Bissau, o nosso correspondente, Mussá Baldé.
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