O Director-geral das Florestas e Faunas diz, hoje (17), que o sector de Pirada - região de Gabú, leste da Guiné-Bissau, é a zona mais ameaçada com a seca devido a diminuição da chuva no país
Nos últimos anos a Guiné-Bissau enfrenta escassez da chuva que, segundo ambientalistas, as causas são derivados da corte descontrolada das árvores de grande porte nas matas do país.
No entanto, esta segunda-feira (17), a margem da abertura do encontro de validação do plano nacional da seca na Guiné-Bissau, em entrevista aos jornalistas, o Director-geral das Florestas e Faunas, Augusto Fernando Cabi, sustenta que a Guiné-Bissau perde as suas florestas diariamente.
O responsável da floresta diz que o país não sabe quantos hectares existem no país devido a falta de inventário florestal que não é actualizado há muitos anos.
Segundo Cabi, a corte abusiva das plantas sem repovoamento provoca a desertificação que se sente na Guiné-Bissau.
“Temos de criar condições para que a Guiné-Bissau não seja afectado com o flagelo de desertificação. Devemos fazer repovoamento este ano e nos próximos poderão passar pelo campo agrícola”
Questionado sobre o ponto da situação da corte dos troncos nas florestas, Director-geral das Florestas e Faunas admite que a situação está a diminuir devido as condições criadas, nos últimos tempos, pelos agentes florestais nas regiões do país.
“A situação diminui depois das exportações das madeiras e foram criadas condições para que os agentes florestais tenham condições para fiscalização”
Director-geral das Florestas e Faunas diz que ainda espera-se a decisão da moratória de cinco anos, estipulada pelo governo, cujo prazo é até 2019, para a corte das madeiras para que, desta forma, os carpinteiros possam continuar a sobreviver dos seus trabalhos.
O país sofreu muito com a corte descontrolada e desenfreada das árvores de grandes portes nas matas do país.
Os ambientalistas tinham alertado que a situação poderá trazer consequências nefastas ao meio ambiente. Por isso, o governo decretou uma moratória de cinco anos, para que as plantas sejam replantas. As consequências também são sentidas devido a falta de chuva.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá/radiosolmansi Com Conosaba do Porto
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