terça-feira, 10 de abril de 2018

GUINÉ-BISSAU: BANCO MUNDIAL DIZ QUE SITUAÇÃO POLÍTICA DIFICULTA O SEU TRABALHO

Louise Cord é Diretora de Operações do Banco Mundial para o Senegal, Cabo Verde, Gâmbia, Guiné-Bissau e Mauritânia, com sede em Dakar, no Senegal.
Bissau - A directora de operações do Banco Mundial para a Guiné-Bissau, Louise Cord, afirmou hoje que a actual situação política no país está a dificultar o trabalho da organização no apoio ao combate à pobreza.

"A actual situação política torna difícil, para nós, conseguirmos desempenhar as funções para as quais temos mandato", afirmou a responsável, aos jornalistas, no final de um encontro com o presidente guineense, José Mário Vaz.

Louise Cord afirmou que o Banco Mundial aguarda a realização de um "Conselho de Ministros que possa tomar decisões" necessárias e que as "eleições ocorram como previsto no final do ano".

"Temos uma estratégia para apoiar a Guiné-Bissau nos próximos três anos e gostávamos de continuar a implementar esta estratégia para reduzir a pobreza, mas é muito importante para nós que exista um Governo efectivo com o quem possamos implementar estes programas e espero que isso aconteça brevemente", salientou.

Louise Cord sublinhou, nas suas declarações, que a Guiné-Bissau tem dos maiores índices de pobreza do continente africano e dos piores indicadores de desenvolvimento humano.

O Banco Mundial tem projectos de apoio à redução da pobreza e ao desenvolvimento, nomeadamente na educação, saúde e energia.

A Guiné-Bissau vive há cerca de três anos um impasse político.

Desde as últimas legislativas, realizadas em 2014, o presidente já nomeou seis primeiros-ministros. O actual, Artur Silva, foi nomeado a 31 de Janeiro, mas continua sem apresentar o seu Governo.

Conosaba/angop


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