sexta-feira, 27 de abril de 2018

UNTG ACUSA GOVERNANTES DE VIOLAREM ESTATUTO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


O Secretário-Geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) acusa, esta quinta-feira, os sucessivos governantes de serem os principais violadores do Estatuto de Pessoal da Administração Pública

Acusação feita durante uma palestra alusiva ao dia internacional dos Trabalhadores subordinado ao tema “Reforma Na Função Pública, Vantagens do Fundo de Pensão; Igualdade de Oportunidades nos locais de Trabalho e Vantagens de Empresas Privadas de Telecomunicações e as suas Inconveniências num Estado fraco”.

Segundo Júlio Mendonça a reforma não é só a retirada das pessoas no aparelho administrativa mas sim baseia-se na capacitação.

“A questão é séria uma vez que há desmando e desordem na administração pública porque as pessoas não estão a cumprir com que está no estatuto do Pessoal da Administração Pública porque os próprios governantes são principais violadores”, acusa.

O sindicalista defende ainda o concurso público para novos funcionários na Função Pública como forma de organizar o aparelho de Estado.

“Primeiro condição para ter vínculo com estado deve partir por concurso, é verdade que os políticos têm vindo a não virtualizar as coisas, criando desordem na administração pública como se fosse a lei não existe e fazem ingresso há vários militantes do partido que é uma violação grave a constituição da república como também principio que norteia qualquer estado”, atira.

No que se tange a Vantagens de Empresas Privadas de Telecomunicações e as suas Inconveniências num Estado fraco, Júlio Mendonça, disse que o país não tem a soberania nacional uma vez que as comunicações são controladas pelos outros países.

“Hoje a Guiné-Bissau não tem a sua soberania nacional. Digo que não tem. Porque as nossas comunicações são controladas por países terceiros como o Senegal e a Africa de Sul por isso não há segredo no país dado que os governantes mataram a Guine Telecom em Inconveniência dos interesses particular só que não estão a ver que estão dar tiro aos seus pés”, adverte.

Vários sindicalistas então reunidos na sede da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) numa “Campanha do Trabalho Digno e Salário Justo” que decorrerá até 18 de Maio - data da criação da maior central sindical do país.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Manuel Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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