segunda-feira, 15 de maio de 2017

«VER PARA CRER!» PAIGC E GRUPO DOS 15 COMEÇAM PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO PARA REINTEGRAÇÕES DOS DISSIDENTES

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde e o grupo dos 15 expulsos dos libertadores há um ano começaram, esta segunda-feira (15/05), as negociações com vista a reintegração dos afastados devido ao “não cumprimento do estatuto do partido”
Na reunião que durou quase duas horas estavam presidentes Baciro Dja, terceiro vice-presidente dos libertadores, Tumane Mané, Abel da Silva e Aurora Sanha foram dados os primeiros para a reintegração dos 15 e as negociações dos interesses entre as partes.
O próximo encontro deverá ter lugar na manhã da próxima quinta-feira.
Numa entrevista á imprensa, o porta-voz dos 15, Tumane Mane, garante que, na primeira ronda de negociação, não foi discutida a demissão ou não de Domingos Simões Pereira como tem sido um dos pontos em reivindicações do colectivo.
“É muito prematuro falar da demissão de Domingos Simões Pereira porque estamos no início do diálogo, apesar de fazer parte do nosso comunicado mas a sua reafirmação vai depender da evolução das negociações”, sustenta.
Tumane diz que o grupo foi valorizado só depois da ingerência da comunidade internacional.
As pessoas não nos tinham considerado como seres humanos”, critica.
Aly Izagi, secretário nacional do PAIGC, demonstra esperança na reintegração dos 15 logo no próximo encontro que deverá ter lugar na próxima quinta-feira e por isso para a saída da crise será preciso boa vontade e bom senso.
“Entendemos por bem de que não podemos esgotar tudo quando que se passou num dia só. Pode ser de que venha a ter outros percalços no meio das concertações que os 15 vão fazer e estamos disponíveis a qualquer momento continuar com o diálogo franco e aberto e pensamos que só assim com boa vontade e bom senso é que havemos de chegar um ponto comum nesta situação complicada que o país vive há dois anos e numa situação sem saída”, adianta.
A integração incondicional dos 15 faz parte de um dos pontos assinados em Conacri para o fim da crise política que se arrasnta desde 2014, depois da demissão do governo liderado por Domingos Simões Pereira.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto 

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