Os atores políticos signatários do acordo da CEDEAO, entidades religiosas, organizações das Nações Unidas, partidos políticos com assento parlamentar e individualidades partiram hoje para Conacri para a derradeira reunião com o Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, na qualidade de mediador da CEDEAO para a crise política na Guiné-Bissau.
Os políticos da Guiné-Bissau falam em humilhação e vergonha para a classe, o facto de terem que ir a Conacri negociar soluções internas que poderiam ser encontradas em Bissau.
O presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, disse que vão a Conacri formalizar a demissão do Governo de Baciro Djá e consequente formação do novo Executivo Inclusivo e de Consenso. Cassamá afirma que os quinze deputados dissidentes do PAIGC deverão voltar ao partido imediatamente. "Não vamos sair de Conacri sem uma solução neste sentido", disse.
Florentino Mendes Pereira, Secretário-geral do partido da Renovação Social, afirma que o seu partido já entregou a sua proposta para a saída da crise ao Presidente da República.
Num tom exaltando Florentino afirma ser uma vergonha ter que ir Conacri, sem uma agenda em mãos. "É como se estivéssemos a ser obrigados a aceitar um acordo que nós assinamos. O povo guineense não merece tamanha humilhação", atira.
Entretanto, a Sociedade Civil propõe um primeiro-ministro independente dos partidos caso não for encontrado uma solução em Conacri.
Os quinze deputados saídos do PAIGC também fazem parte da comitiva mas não prestaram declarações a imprensa.
No entanto, sobre o assunto ouvimos a voz dos populares que manifestaram descontentamento e revolta com a situação do país.
Neste momento as atenções estão voltadas para Conacri onde deverá mais uma vez ser decidido o destino do país.
Por: Yasmine Fernandes/radiosolmansi com Conosaba
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