sábado, 7 de fevereiro de 2015

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE GASTOU 1,4 MILHÕES DE DÓLARES À ADAPTAR-SE ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS


São Tomé - São Tomé e Príncipe gastou em 2014 mais de 1,4 milhões de dólares na instalação de infraestruturas de sistemas de alerta de catástrofes naturais, disse hoje Laurent Mascar Ngoma das Nações Unidas.

O governo são-tomense recebeu, no ano passado, uma doação do Fundo dos Países Menos Desenvolvidos (PMA) e do Global Environment Facility (GEF) de cerca de seis milhões de dólares para um projecto de quatro anos de prevenção contra as catástrofes naturais.

Um projecto que visa reforçar as informações sobre o clima e um sistema de alerta precoce em são Tomé e Príncipe para a adaptação às mudanças climáticas.

A verba está a ser gerida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Durante o balanço do primeiro ano de execução desse projecto, o responsável do PNUD revelou que foram instaladas duas plataformas, uma de monitorização e alerta e outra de divulgação e resposta aos fenómenos naturais.

Essas infraestruturas vão permitir uma divulgação das informações hidrológicas e meteorológicas em tempo real.

As cidades de Neves e de Santa Catarina, na zona norte e Ribeira Afonso e Malanza no sul da ilha de São Tomé, e a Praia Burra na região autónoma do Príncipe são as comunidades beneficiadas.

Neves é uma cidade piscatória com mais de 4100 habitantes. É atravessada pelo rio Plovaz que em épocas de chuvas aumenta o caudal, causando enchentes e inundações.

Santa Catarina é atravessada por dois rios (Lembá e Contador) e está também sujeita a inundações. A sua população vive à beira-mar e em casas precárias de madeira.

Em Maio do ano passado a vila foi atingida por forte ondas causando vários danos materiais em várias casas. Situação semelhante aconteceu nas vilas de Ribeira Afonso e em Malanza.

portalangop

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