Bissau, 19 Nov 14 (ANG)- O Director-geral do Conselho Nacional dos Carregadores da Guiné-Bissau anunciou hoje que a instituição que dirige perspectiva facilitar as actividades dos operadores económicos, através da construção de um “Porto Seco” .
Fernando Dias da Costa falava em conferência de Imprensa no seu Gabinete de trabalho, em jeito do balanço da sua participação na 7ª reunião de Comité dos Directores-gerais da União dos Conselhos de Carregadores da Africa (UCCA) .
Fernando Dias acrescentou que o encontro recomendou a simplificação de procedimentos nas operações de embarque e desembarque das mercadorias e a adopçäo de um “Guichet único” para operações de comércio externo.
Explicou que a adopçäo de “caixa única” visa permitir a concentração do pagamento num único local das diferentes taxas tais como a de alfândegas, portos, para permitir o proprietário do produto pagar todas as contribuições que deve ao Estado no mesmo local, que é o porto seco.
Segundo o DG o "Porto Seco" será uma estrutura a construir dotado de armazéns onde os operadores podem guardar suas mercadorias importados no país e os que destinam a ser exportados.
Disse que, será um espaço que vai permitir avaliar os custos e taxas tanto dos produtos exportação como importados numa única caixa.
"No porto estará alguém com dossier de taxas de alfandegarias, dos carregadores e de outras contribuições facilitando assim o operador ter um valor a pagar num único lugar para permitir a saída legal do produto para mercado bem como sua deslocação para o estrangeiro", explicou.
A reunião recomendou a adopção de um Quadro Jurídico para facilitar o intercâmbio comercial, marítimo e terrestre ao nível da sub-região.
O Conselho Nacional dos Carregadores da Guiné-Bissau foi criado em 2012 com o objectivo de facilitar as actividades dos transportadores que importam e exportam mercadorias.
Respondendo as acusações do Deputado da bancada parlamentar do PRS, Baltazar Cardoso segundo a qual o Conselho Nacional dos Carregadores da Guiné-Bissau fornece a Secretaria de Estado dos Transporte e Comunicações 50 milhões de francos CFA em cada mês, Fernando Correia disse não corresponder a verdade.
“É um acto da difamação e o deputado em causa vai ter que aprovar isso no fórum judicial”, disse.
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