quinta-feira, 27 de novembro de 2014

«DIPLOMACIA GUINEENSE» ABERTURA DE UM CONSULADO TIMORENSE DESEJADO POR BISSAU


Bissau 26 Nov 14 (ANG) -O Secretario de Estado das Comunidades (SEC), Idelfrides Manuel Gomes Fernandes (Didi), anunciou hoje, a possibilidade de abertura, ainda este ano, de um consulado de Timor-Leste no país.

Durante uma visita efectuada às instalações da Agência de Cooperação Timorense, Idelfrides afirmou ser importante dinamizar as relações entre os dois países.
Aquele responsável realçou o apoio do povo timorense durante o processo eleitoral ocorrido na Guiné-Bissau e os apoios pontuais aos diferentes sectores de desenvolvimento do país.

“Isso é muito fundamental e agradecemos os timorenses por esses esforços e solicitamos a continuidade das nossas relações, existentes desde a luta de libertação nacional da Guiné-Bissau”, enalteceu.

Por sua vez, o representante da Agência de Cooperação Timorense no país, Alberto Carlos, sublinhou que a cooperação entre os dois países, tem sido excelente até agora, e destacou os apoios e outras acções de solidariedade para com o povo guineense.

Com a assinatura recentemente de um acordo de estabelecimento de uma representação diplomática permanente, entre os dois países, o governo timorense, segundo Alberto Carlos, admite a possibilidade de abertura já no próximo ano de uma embaixada na Guiné-Bissau.

“Assim, ficarão mais fortificados os laços de amizade e fraternidade que unem os dois países”, salientou Alberto Carlos.

Ao ser questionado sobre o problema de imigração clandestina de cidadãos nacionais em Angola, nomeadamente o caso da detenção de um deles pelas autoridades angolanas na semana passada, Idelfrides Fernandes disse que não é “uma situação nova” para o governo.

“Estamos em contacto com o governo de Angola, vamos ver como salvaguardar os interesses dos nossos concidadãos que entraram por via ilegal”, prometeu Idelfrides Fernandes que reitera as relações de amizade e cooperação entre a Guiné-Bissau e Angola.

Ainda sobre guineenses radicados naquele país lusófono da África austral e que estariam presos por falta se documentos Fernandes disseram que o governo está a acompanhar a situação de perto junto as autoridades angolanas.

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