quinta-feira, 28 de agosto de 2014

MARINA QUESTIONADA SOBRE AVIÃO EM QUE MORREU CAMPOS


Numa entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, a candidata presidencial do Partido Socialista Brasileiro (PSB) foi questionada sobre o alegado uso de dinheiro não declarado na campanha, depois de se descobrir que o avião foi pago por empresas-fantasma.

"Não tinha nenhuma informação quanto a qualquer ilegalidade referente à postura dos proprietários do avião. As informações que tínhamos eram exatamente aquelas referentes à forma legal de adquirir o provimento deste serviço", afirmou a candidata.

Na terça-feira à noite, uma reportagem exibida pelo Jornal Nacional, principal noticiário da emissora Globo, levantou a suspeita de que as empresas que aparecem como doadoras do dinheiro usado para quitar parte do financiamento da aeronave podem ser "empresas-fantasma".

A operadora da aeronave, AF Empreendimentos, revelou ter recebido um total de 1,7 milhões de reais (570 mil euros), com origem em seis firmas diferentes. Mas estas não existem. As empresas teriam feito empréstimos ao empresário João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, ligado a Campos, que assume ser o comprador do jato. Segundo ele, os pagamentos foram feitos em troca do uso do avião, enquanto a compra era oficialmente concluída.

A Polícia Federal suspeita de que o empresário foi usado para ocultar a compra da aeronave pelo próprio partido, fazendo uso de dinheiro do "saco azul".

Eduardo Campos, ex-governador do Recife e candidato à presidência do Brasil pelo PSB, morreu no dia 13 deste mês, num acidente com o jato que usava para sua campanha. Outras seis pessoas morreram na queda do avião, na cidade de Santos, em São Paulo.
dn

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