Os Estados Unidos decidiram enviar 25 médicos e 75 enfermeiros para ajudar os quatro Estados da África Ocidental afetados pelo vírus da doença de ébola (VDE), segundo o emissário norte-americano na União Africana (UA), Reudun Brigety.
Addis Abeba - Os Estados Unidos decidiram enviar 25 médicos e 75 enfermeiros para ajudar os quatro Estados da África Ocidental afetados pelo vírus da doença de Ébola (VDE), segundo o emissário norte-americano na União Africana (UA), Reudun Brigety.
Brigety declarou, esta segunda-feira, que os Estados Unidos vão enviar, nas próximas 48 horas, médicos e enfermeiras para os países afetados.
Segundo ele, o presidente americano, Barack Obama, deve reunir-se com o pessoal dos Centros para o Controlo de Doenças (CDC) a fim de elaborar estratégias sobre o envio imediato do pessoal médico militar.
Os Estados Unidos apelaram igualmente para a instalação de médicos militares africanos e outro pessoal para ajudar a conter a epidemia que ameaça escapar ao controlo.
"A catástrofe exige uma ação mais urgente. A nossa resolução é o envio imediato dum grande número de trabalhadores de saúde. Pensamos que há suficiente pessoal médico militar disponível e que pode ser desdobrado rapidamente », declarou Brigety.
O envio do pessoal médico de emergência necessita da aprovação do Conselho de Paz e Segurança da UA.
Os embaixadores africanos, sob a égide do Comité de Representantes Permanentes (COREP), convocou uma reunião de emergência, segunda-feira, em Addis Abeba, para discutir sobre a proposta dos Estados Unidos para o envio dos médicos militares.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou 1.145 mortes devidas à epidemia de Ébola em quatro países da África Ocidental, até 15 de agosto corrente. Segundo as estatísticas, foram registados no total 2.121 casos suspeitos e mil e 314 confirmados.
A UA anunciou que vai conceder um milhão de dólares americanos aos países afetados para lutar contra o que se tornou na pior epidemia VDE, com a consequente crise humanitária.
A representante do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) junto da UA, Jeanine Cooper, declarou que, até à recente eclosão, as epidemias não eram tratadas como situações de emergência humanitária.
africa21digital.
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