A Renamo pretende que dada a "pressão e ansiedade" do governo moçambicano em assinar o acordo que põe fim às hostilidades no país, o documento seja enviado à serra da Gorongosa, onde o seu líder , Afonso Dhlakama, está instalado, e posteriormente assinado em Maputo pelo presidente da República, Armando Guebuza.
Maputo - A Renamo pretende que dada a "pressão e ansiedade" do governo moçambicano em assinar o acordo que põe fim às hostilidades no país, o documento seja enviado à serra da Gorongosa, onde o seu líder , Afonso Dhlakama, está instalado, e posteriormente assinado, em Maputo, capital do país, pelo presidente da República, Armando Guebuza.
"O que interessa é que o documento seja assinado. A nossa proposta é que havendo essa pressão e ansiedade da sua assinatura, mesmo sabendo-se que nem todas as condições estão reunidas para que isto aconteça aqui em Maputo, sugerimos que o documento seja enviado ao nosso líder, Afonso Dhlakama, para ele assinar com o próprio punho", disse sábado, em Maputo, Eduardo Namburete, membro da delegação da Renamo, principal partido da oposição, às conversações com o governo.
Segundo Namburete, o mais importante é que o documento seja assinado de modo a garantir que os moçambicanos saibam que a paz está definitivamente alcançada. "Assinado dentro ou fora do Maputo, o objectivo final terá também sido alcançado sem que seja necessário que os dois líderes estejam juntos. Obviamente que a vontade de ambas as partes é que os dois líderes se encontrem e mostrem aos moçambicanos que efectivamente a paz foi restabelecida no país".
Namburete que aguarda a libertação do porta-voz da Renamo, António Muchanga, depois de promulgada a lei da amnistia, acrescentou que Dhlakama poderia assiná-lo do mesmo modo como se recenseou e tratou outros documentos.
"Uma vez que a lei já foi aprovada pela Assembleia da República (parlamento) e promulgada, aguardamos a sua publicação no boletim da República para ter efeitos."
africa21digital.
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