sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

LGDH ELEGE 2025 COMO ANO DE “RESGATE” DAS LIBERDADES “ILEGALMENTE SUSPENSAS”

A Liga Guineense Dos Direitos Humanos (LGDH) elege 2025 como ano de “resgate” das liberdades “ilegalmente suspensas”, a justiça, a democracia e o estado de direito e a coesão nacional.

Numa publicação na sua página oficial no Facebook, a organização defensora dos direitos humanos lembrou que o ano 2024 foi “extremamente duro e desafiante”, sublinhando que, não obstante as dificuldades estruturais com que a organização se depara, a LGDH cumpriu a sua missão num contexto marcado pela implementação de uma agenda “destruidora que tem desmantelado os princípios estruturantes da nossa democracia e Estado de direito”.

“As liberdades fundamentais tais como a de reunião e de manifestação foram suspensas em 2024. O sequestro da justiça consolidou-se com a sua rendição à manipulação e instrumentalização. A liberdade de imprensa foi atacada e ferida” descreveu, afirmando que os serviços sociais básicos, saúde, educação, energia elétrica, água potável, entre outros, continuam muito longe de satisfazer as necessidades do povo guineense.

A organização fala ainda da extrema pobreza agravada pelo alto índice de inflação, que matou silenciosamente muitos gguineenses. A harmonia entre a corrupção, a impunidade e criminalidade organizada atingiu o grau de perfeição.

Para a LGDH, as detenções arbitrárias e torturas criminosas foram normalizadas e que a coesão nacional foi abalada com os discursos segregacionistas e de propagação de ódios.

Para inverter este quadro sombrio, 2025, para a LGDH, é um ano de “Resgate”.

“Resgatar as liberdades ilegalmente suspensas, a justiça, a democracia e estado de direito e a coesão nacional serão prioridades absolutas da LGDH.

Todos pela Guiné-Bissau de paz, de tolerância, de respeito pelas normas democráticas, de respeito pela dignidade da pessoa humana, de oportunidades iguais entre homens e mulheres, enfim, um país que orgulha os seus cidadãos e cidadãs” concluiu a organização defensora de Direitos humanos.

Por: Tiago Seide
Conosaba/odemocratagb

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