O Banco Mundial tem 20 milhões de dólares (19,3 milhões de euros) para reforçar a educação e saúde de um milhão de crianças e 200 mil mulheres grávidas e adolescentes na Guiné-Bissau, divulgou hoje aquela instituição.
O valor da subvenção é para aplicar nos próximos cinco anos, até 2030, no âmbito do Projeto Capital Humano e "visa melhorar o acesso a serviços sociais de qualidade" em toda a Guiné-Bissau, avança em comunicado o Banco Mundial.
Os 20 milhões de dólares destinam-se a "reforçar a educação, a saúde e os serviços de proteção social na Guiné-Bissau, centrando-se nos mais vulneráveis do país", concretamente crianças, mulheres grávidas, raparigas adolescentes e famílias desfavorecidas.
A meta é beneficiar "diretamente 111.000 crianças do ensino primário, mais de 200.000 mulheres grávidas e raparigas adolescentes, mais de um milhão de crianças com menos de 5 anos e 3.500 agregados familiares vulneráveis".
Segundo aquela instituição, "o projeto será implementado até 2030 em colaboração com o Ministério da Saúde Pública, o Ministério da Educação e o Ministério da Mulher, Família e Solidariedade Social" da Guiné-Bissau.
A representante residente do Grupo Banco Mundial na Guiné-Bissau, Rosa Brito, explica no comunicado que o Projeto Capital Humano refere-se "aos conhecimentos, competências e saúde que os indivíduos acumulam ao longo das suas vidas, permitindo-lhes atingir o seu pleno potencial como membros da sociedade".
"Este projeto centra-se na prestação de serviços sociais essenciais a mulheres grávidas, raparigas adolescentes e crianças até aos 10 anos de idade, que é a fase mais crítica do desenvolvimento de uma criança", concretiza.
Para a representante do Banco Mundial, "capacitar mulheres, meninas e crianças para atingirem o seu pleno potencial" é "fazer um investimento estratégico no desenvolvimento a longo prazo da Guiné-Bissau".
O projeto contempla transferências monetárias regulares para famílias pobres e vulneráveis, de modo a permitir que invistam em saúde, educação e nutrição e propõe-se estabelecer e expandir o Registo Social Nacional, considerado uma ferramenta fundamental para programas sociais.
Entre as atividades planeadas está, também, a capacitação de assistentes sociais, professores e profissionais de saúde e a implementação de uma estratégia nacional de saúde comunitária.
Outro dos propósitos é a distribuição de novos materiais didáticos a todas as escolas do país e expansão da utilização da tecnologia no setor da educação.
Conosaba/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário